Estudos
Projeto luminotécnico nas lojas Leroy Merlin
Ambiente Construído
Projetos luminotécnicos
Brasil
São Paulo(SP)
O grupo Leroy Merlin é de origem francesa e tem operações no Brasil desde 1998. A empresa de capital fechado é uma das maiores no mercado de construção e bricolagem. No mercado nacional, tem sede em São Paulo, possui 41 lojas em 11 estados e no Distrito Federal, atua também por meio de e-commerce em todo o país, tem três centros de distribuição (São Bernardo do Campo, Cajamar e Embu das Artes), uma área de televendas e a Central de Atendimento Leroy Merlin (CALM). Em 2018, a empresa contratou um fornecedor especializado tecnicamente em iluminação e desenvolveu um projeto luminotécnico personalizado na área de vendas das grandes lojas físicas que atendem o público. No projeto houve a substituição da iluminação por solução LED, nas áreas internas e externas.
Custo para Implementação
Sem custos envolvidos
O contrato de performance tem o investimento da Green Yellow, empresa que executou o projeto. Isso significa que o projeto será financiado pelo valor da economia de energia gerada. Este contrato inclui economia garantida, manutenção e monitoramento.
Desafios
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Medidas que aprimoram eficiência energética podem ser benefícas em termos de descarbonização caso as fontes utilizadas não sejam limpas. Neste caso, a Intensidade de Carbono (IC) pode reduzir.
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A boa gestão da iluminação em ambientes contribui diretamente para a eficiência energética, uma das boas alternativas para colaborar com mitigação climática e consequente redução de gases do efeito estufa. Pode contribuir na redução de emissão de GEE caso a fonte de energia não seja renovável.
Motivação
O principal motivo para o investimento no projeto luminotécnico foi aprimorar a eficiência energética do empreendimento e reduzir o valor da conta de luz das lojas do grupo.
Contexto
Segundo Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), a iluminação é responsável por 20% de todo o consumo energético global. A maior parte desta energia vem do uso não residencial, onde se enquadram o uso industrial, comercial, de iluminação pública e principalmente de serviços. Investir em projetos de eficiência da área de iluminação terá uma resposta positiva na diminuição do consumo e da demanda geral. No Brasil, desde julho de 2016, é proibida a venda de lâmpadas incandescentes, em virtude de sua baixa eficiência contribuindo assim com o elevado consumo de energia elétrica. Hoje, muitos estudos no setor de iluminação, estão voltados para as lâmpadas de LED, do inglês Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz), cuja potência é menor, eficiência maior mas os preços ainda são mais elevados. As lâmpadas de LED já tem uma alta presença no mercado, principalmente no residencial.
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