Detalhe Brasilia
Brasília
Em novembro de 2016, o WWF publicou o Potencial da Energia Solar Fotovoltaica de Brasília que mostrava todo o potencial e a ótima incidência solar do DF, além de outras vantagens, demonstrando os benefícios em investir nesse tipo de energia. O estudo ainda dialoga diretamente com as metas brasileiras de ampliação de oferta de eletricidade por fontes renováveis não hídricas e redução de gases de efeito estufa. Nesse contexto, a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, ao elaborar proposta de projeto no âmbito da linha do Global Environment Facility - GEF para Cidades Sustentáveis, inseriu metas para promoção da energia solar no DF, bem como implantar uma iniciativa piloto de geração distribuída para prédios públicos, explorando um novo arranjo no âmbito da gestão pública. A implantação do projeto Piloto para geração de energia para prédios públicos é uma iniciativa da SEMA-DF como executora do Projeto CITinova em Brasília, explorando um novo arranjo de geração distribuída, ao implantar uma usina solar de solo e mais 03 espaços de gerações em telhados. As usinas estão localizadas dentro de 04 unidades de conservação, sendo a usina de solo no Parque Águas Claras, e as usinas de telhados no Monumento Natural Dom Bosco, Parque Ecológico Ezequias Hering e Parque Ecológico do Cortado. A iniciativa contratou serviço para avaliar os locais potenciais para instalação de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica, com seus aspectos financeiros e adaptações necessárias. O cenário escolhido para atender demandas do GDF é composto por uma usina de solo em minigeração e três usinas de telhado convencionais, além da instalação de duas unidades de carregamento veicular. Essa contratação também elaborou o projeto básico para instalação do cenário escolhido. Na sequência, foi contratado serviço para elaboração de projeto executivo, execução de obra de infraestrutura e instalação de sistemas solares fotovoltaicos de micro e minigeração, incluindo subestação, cercamento de proteção com alambrado e sistema de monitoramento e segurança com câmeras, quando for o caso, e de estações de recarga para veículos elétricos, com fornecimento de equipamentos, materiais e mão-de-obra, em áreas de órgãos públicos vinculados à Sema-DF definidos no presente documento, visando melhorar a eficiência energética e promover economia de recursos públicos por parte do Governo. Incialmente a previsão era de atender 10 escolas públicas, mas após diversas análises e com a promulgação da Lei 14.300 do Governo Federal que instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS), além das Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, observou-se que um arranjo inovador poderia ser pensado, de forma a atender à demanda identificada pela SEMA incluindo mais 70 prédios públicos. Assim, o arranjo atual caracteriza-se por uma inovação na gestão e na eficiência, com o envolvimento de mais 5 entes estatais: da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal, Secretaria de Estado de Educação, o Instituto Brasília Ambiental, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília e o Jardim Botânico de Brasília. A usina de solo foi definida para ser instalada no Parque Águas Claras, devido à disponibilidade de área antropizada, recentemente incorporada ao Parque, excluindo a necessidade de supressão de indivíduos arbóreos, e pela proximidade da rede da distribuidora de energia. Para garantir a segurança do investimento nessa usina, distante da sede do Parque, também foi adquirida uma guarita. Para as demais, não houve necessidade por estarem instaladas nos telhados das sedes, nas quais já existe o serviço de segurança patrimonial. As usinas (solo e telhados) foram concebidas inicialmente para atender 56 prédios públicos, com a ampliação da sua capacidade, por redirecionamento de recursos de outras linhas orçamentárias já finalizadas e com saldo, atenderá 80. Pensando nesse atendimento, o projeto contratou a produção de placas informativas para serem instaladas nos locais que receberão os créditos de compensação de energia elétrica gerados pelas usinas. Para informar sobre toda essa dinâmica, foi produzido um equipamento interativo, no formato maquete, mostrando todos os locais atendidos no arranjo concebido, principalmente os locais onde foram instaladas as unidades de produção de energia solar fotovoltaica (4 unidades de conservação distritais) e as unidades de carregamento veicular (Jardim Botânico e Jardim Zoológico). Foi preciso desenvolver um arranjo jurídico inovador para divisão de responsabilidades de manutenção e assegurar os benefícios na distribuição de créditos gerados para compensação em faturas de energia elétrica envolver outros órgãos públicos, de forma a atender o Marco Legal da geração distribuída e as resoluções normativa da ANEEL. Está sendo firmado, portanto, um convênio para gerar maior segurança aos beneficiados.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS
Desafios OICS
- Segurança energética
- Descarbonização energética
- Eficiência energética
- Energia limpa e renovável
Eixos PCS
- BENS NATURAIS COMUNS
- CULTURA PARA A SUSTENTABILIDADE
- DO LOCAL PARA O GLOBAL
- GESTÃO LOCAL PARA A SUSTENTABILIDADE
- GOVERNANÇA
Palavras-chave
Atores
Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal - SEMA
governamental
Secretaria de Educação - SEE
governamental
Instituto Brasília Ambiental
governamental
Jardim Botânico de Brasília
governamental
Fundação Jardim Zoológico de Brasília.
governamental
Neoenergia Brasília
iniciativa-privada
STP Green Energias Renováveis Ltda
iniciativa-privada
Smartly Engenharia Sustentável Ltda
iniciativa-privada
ASIIM Arquitetura em Sistemas Interativos de Informação Multimídia
iniciativa-privada
MAC Sinalização Corporativa Ltda
iniciativa-privada
Martins Ind. e Com. de Equip. p/ Construção EIRELI
iniciativa-privada
Fornecedores
Público beneficiado
População do DF
Processo de articulação
O processo inicial começou com a elaboração do termo de referência para a concepção do sistema fotovoltaico a ser instalado, cuja empresa selecionada foi a STP Green. Nesse período a Sema já tinha realizado o estudo sobre estratégia de energia solar para o DF, com participação dos atores que atuam no tema em Brasília. Bancos, governos e associação representantes de empresas de energia solar no DF. O resultado do trabalho da STP Green indicou cenários para instalação da infraestrutura e quais seriam melhores locais para implantação do sistema. O cenário aprovado contemplou uma usina de solo e 3 usinas de telhado. Os locais indicados foram o Parques Águas Claras para a Usina de solo e para usinas de telhados, os Parques Ezequias Hering, Parque do Cortado e o Monumento Natural Dom Bosco. Esses Parques foram selecionados porque suas estruturas de telhados permitiam a colocação dos painéis. A usina de solo do parque Águas Claras, além do alambrando e das câmeras, conta com guarita, que serve para melhorar a vigilância da usina solar fotovoltaica. Nessa etapa também houve estreita articulação com a Companhia Energética de Brasília – CEB, com vistas a envolver aquele órgão na iniciativa, considerando tratar-se de uma empresa pública. Posteriormente houve a privatização de parte de distribuição da CEB, para uma nova empresa – Neoenergia, onde ficou para à CEB a parte de geração. Houve também a articulação com o IBRAM, para definição dos locais a serem implantados os sistemas de geração, após a análise da empresa STP Green, e com a Sec. de Educação para definição das escolas a serem beneficiadas, bem como a participação no arranjo de gestão. A articulação também envolveu o Jardim Botânico e o Jardim Zoológico de Brasília. Com vistas a democratizar as informações e contribuir com a estratégia de diálogos com a sociedade sobre os temas da energia solar, foi proposta a elaboração de material educativo, considerando também que parte da estratégia de mobilização e sensibilização da sociedade inclui as escolas. Desta forma, a estratégia para inserir a agenda de energia foi idealizada a instalação de uma maquete pode demonstrar toda a iniciativa da energia solar. Uma maquete física interativa com sistemas sensoriais e audiovisuais é um instrumento muito eficiente na representação visual no processo didático em razão de múltiplos estímulos estarem associados a um conteúdo elaborado com foco nas orientações sobre o processo de geração de energia solar fotovoltaica e distribuição, oferecendo mais facilidades para compreensão do tema. Sua aplicação é sinestésica e conta com apresentações que se utilizam da gameficação associada à visão, a audição e o tato para diferentes sensações percebidas com foco em três propósitos: conhecimento, acessibilidade e inclusão. Ampliando as ações de mobilização da sociedade, placas informativas/educativas foram confeccionadas para anúncio das atividades nos locais em que se produzirá a energia, bem como nos locais que receberão a energia produzida, com o intuito de apresentar para a comunidade/sociedade a utilização e as potencialidades sustentáveis dos locais em que estão implantadas. As placas serão instrumentos de anúncio e sensibilização da sociedade sobre o tema.
Investimento necessário
DE 5 MILHAO ACIMA
Especificação dos valores
-
Nº 013/2021: STP Green Energias Renováveis Ltda
- R$ 155.611,75: Serviços técnicos especializados voltados à concepção, planejamento e elaboração de projeto básico que subsidiará a posterior contratação do projeto executivo e supervisão técnica da instalação de sistema solar fotovoltaico de minigeração em áreas de órgãos públicos vinculados à Sema-DF visando melhorar a eficiência energética e promover economia de recursos públicos por parte do Governo. Nº 092/2022: Smartly Engenharia Sustentável Ltda
- R$ 4.136.600,00: Elaboração de projeto executivo e execução de obra de infraestrutura e instalação de sistemas solares fotovoltaicos de micro e minigeração, incluindo subestação, cercamento de proteção com alambrado e sistema de monitoramento e segurança com câmeras, quando for o caso, e de estações de recarga para veículos elétricos, com fornecimento de equipamentos, materiais e mão-de-obra, em áreas de órgãos públicos vinculados à Sema-DF definidos no presente documento, visando melhorar a eficiência energética e promover economia de recursos públicos por parte do Governo. Nº 037/2023: ASIIM Arquitetura em Sistemas Interativos de Informação Multimídia
- R$ R$ 136.122,00: Serviços técnicos especializados para idealização, confecção e instalação de maquete física interativa, de conteúdo sonoro e visual, para apresentação didática das unidades geradoras e consumidoras que compõem o sistema integrado de geração de energia fotovoltaica do Distrito Federal, sendo o equipamento com design plástico em formato tridimensional similar ao de uma flor de pequi. Nº 048/2023: MAC Sinalização Corporativa Ltda
- R$ R$ 60.000,00: Confecção de 108 (cento e oito) placas informativas/educativas e sua estrutura de suporte, para as unidades de produção de energia solar fotovoltaica e unidades que fazem parte do sistema de compensação de energia solar fotovoltaica. Nº 083/2023: Martins Ind. e Com. de Equip. p/ Construção EIRELI
- R$ 69.000,00: Aquisição de estrutura modular (container), incluindo serviços de transporte e instalação no Parque Ecológico de Águas Claras. Projeto CITinova disponibilizou um técnico para apoiar a Secretaria Executiva da SEMA no desenvolvimento das atividades da agenda solar fotovoltaica durante toda execução do Projeto CITinova ao valor de R$ 1.364.150,2 Todos esses investimentos totalizaram R$ 5.921.484.
Piloto
Período de implementação
Início 04/11/2019
Finalização 30/09/2023
País
Brasil
Estado/província
Distrito Federal
município
Brasília
bairro
Localização
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Detalhes
Benefícios
Sociais
A implantação de um sistema piloto de energia fotovoltaica para atender prédios públicos no Distrito Federal pode trazer uma série de benefícios sociais significativos. Essa iniciativa representa uma abordagem sustentável para o fornecimento de energia elétrica, que impacta positivamente a sociedade de várias maneiras: REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ENERGIA: A energia fotovoltaica é uma fonte de energia renovável que utiliza a luz do sol para gerar eletricidade. Ao implementar painéis solares em prédios públicos, o governo pode reduzir significativamente os custos de energia, economizando dinheiro que pode ser reinvestido em serviços públicos essenciais. MELHORIA DO ORÇAMENTO PÚBLICO: A economia de recursos financeiros com a redução dos gastos com eletricidade pode ser destinada a áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança, melhorando assim a qualidade de vida dos cidadãos do Distrito Federal. GERAÇÃO DE EMPREGOS LOCAIS: A implantação e manutenção de sistemas fotovoltaicos requerem trabalhadores qualificados, o que pode impulsionar a criação de empregos locais. Isso não apenas reduz o desemprego, mas também contribui para o desenvolvimento econômico da região. REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CARBONO: A energia fotovoltaica é uma fonte de energia limpa que não emite poluentes atmosféricos durante a geração de eletricidade. Isso ajuda a diminuir a pegada de carbono do Distrito Federal, mitigando os efeitos das mudanças climáticas e contribuindo para um ambiente mais saudável para os residentes. ESTÍMULO À PESQUISA E INOVAÇÃO: A implementação de sistemas fotovoltaicos em prédios públicos pode estimular a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias solares mais eficientes e acessíveis. Isso não apenas beneficia a sociedade local, mas também pode impulsionar o setor de energia renovável em todo o país. PROMOÇÃO DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL: A adoção de energia solar em prédios públicos serve como um exemplo de comprometimento com a sustentabilidade. Isso pode incentivar os cidadãos a adotarem práticas mais ecológicas em suas vidas cotidianas, criando uma comunidade mais consciente do meio ambiente. AUMENTO DA RESILIÊNCIA ENERGÉTICA: Os sistemas fotovoltaicos podem ser uma fonte confiável de energia, especialmente durante situações de emergência, como apagões ou desastres naturais. Isso garante que os serviços públicos essenciais, como hospitais e centros de operações de emergência, continuem funcionando quando mais precisam. REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS: A energia fotovoltaica ajuda a reduzir a dependência de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis, que são finitas e sujeitas a flutuações de preço. Isso aumenta a segurança energética da região. ESTÍMULO AO INVESTIMENTO PRIVADO: A implantação de um sistema piloto de energia fotovoltaica pode incentivar o setor privado a investir em projetos similares, criando um ambiente de negócios mais favorável à energia solar e estimulando o crescimento econômico. DESENVOLVIMENTO DE EXPERTISE LOCAL: À medida que a tecnologia solar se torna mais comum, há uma oportunidade para a formação de especialistas locais em energia fotovoltaica, criando uma base de conhecimento que pode ser aproveitada em futuros projetos e iniciativas. Em resumo, a implementação de um sistema piloto de energia fotovoltaica para atender prédios públicos no Distrito Federal não apenas reduz custos e emissões de carbono, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico, cria empregos, promove a sustentabilidade e fortalece a resiliência da região em termos de energia. Esses benefícios sociais se estendem a toda a comunidade, tornando essa iniciativa uma escolha inteligente e progressista para o governo local.
Ambientais
A implantação de um sistema piloto de energia fotovoltaica para atender prédios públicos no Distrito Federal traz uma série de benefícios ambientais significativos, contribuindo para a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Aqui estão alguns dos principais benefícios ambientais dessa iniciativa: REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA: A energia fotovoltaica é uma fonte de energia limpa que não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) ou dióxido de carbono (CO2) durante a geração de eletricidade. Ao substituir fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis, a energia solar ajuda a reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE DO AR: A geração de eletricidade a partir de fontes fósseis está associada à poluição do ar, que tem impactos adversos na saúde humana e no meio ambiente. Com a energia fotovoltaica, não há emissões de poluentes atmosféricos, melhorando assim a qualidade do ar na região e reduzindo os riscos à saúde da população. CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS: A produção de eletricidade a partir de fontes não renováveis, como carvão e gás natural, exige a extração de recursos naturais finitos. A energia solar, por outro lado, utiliza uma fonte inesgotável de energia, o sol, preservando os recursos naturais e reduzindo a pressão sobre ecossistemas frágeis. MINIMIZAÇÃO DA PEGADA HÍDRICA: Muitas usinas de energia convencionais dependem de grandes quantidades de água para resfriamento e produção de vapor. A energia fotovoltaica não requer água para operação, ajudando a conservar os recursos hídricos em uma região onde a disponibilidade de água pode ser um problema. REDUÇÃO DO IMPACTO NA FAUNA: A construção e operação de usinas de energia convencionais podem afetar negativamente a fauna local, levando à fragmentação de habitats e a outros impactos ambientais. Os sistemas fotovoltaicos, geralmente instalados em áreas urbanas ou em terrenos já perturbados, têm um impacto muito menor na vida selvagem. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A adoção de energia solar promove o desenvolvimento sustentável ao reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis e ao adotar uma abordagem mais responsável em relação aos recursos naturais. Isso contribui para a conservação do ambiente para as gerações futuras. MENOS RISCOS DE DERRAMAMENTOS DE PETRÓLEO E VAZAMENTOS DE GÁS: A produção de energia convencional, como a extração de petróleo e gás natural, envolve riscos significativos de derramamentos e vazamentos que podem causar danos ambientais graves. A energia fotovoltaica elimina esses riscos, tornando a região mais segura do ponto de vista ambiental. PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE COMO EXEMPLO: A implantação de sistemas fotovoltaicos em prédios públicos serve como um exemplo positivo de comprometimento com a sustentabilidade ambiental. Isso pode inspirar indivíduos, empresas e outras instituições a adotarem medidas semelhantes, ampliando assim os benefícios ambientais em toda a comunidade. A implantação de um sistema piloto de energia fotovoltaica para atender prédios públicos no Distrito Federal é uma escolha ambientalmente responsável que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, a preservação dos recursos naturais e a promoção da sustentabilidade. Além disso, fortalece o compromisso da região com a transição para fontes de energia limpa, desempenhando um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas e na proteção do meio ambiente.
Econômicos
A implantação de um sistema piloto de energia fotovoltaica para atender prédios públicos no Distrito Federal oferece uma série de benefícios econômicos significativos. Esses benefícios não apenas impactam positivamente o orçamento público, mas também estimulam o desenvolvimento econômico e promovem a resiliência financeira da região. Aqui estão alguns dos principais benefícios econômicos dessa iniciativa: REDUÇÃO DE CUSTOS DE ENERGIA: A energia fotovoltaica é uma fonte de energia renovável que utiliza a luz do sol, uma fonte gratuita e abundante. Ao gerar eletricidade a partir do sol, os prédios públicos podem reduzir drasticamente seus gastos com energia elétrica. Isso libera recursos financeiros que podem ser alocados para outras áreas prioritárias do orçamento público, como saúde, educação e infraestrutura. ECONOMIA A LONGO PRAZO: Os sistemas fotovoltaicos têm uma vida útil de várias décadas e requerem relativamente pouca manutenção. Isso significa que os benefícios financeiros da energia solar se estendem por um longo período, proporcionando economias consistentes ao longo do tempo. CRIAÇÃO DE EMPREGOS LOCAIS: A instalação, manutenção e operação de sistemas fotovoltaicos exigem mão de obra qualificada, o que cria empregos locais. Essa geração de empregos não apenas reduz o desemprego, mas também contribui para o desenvolvimento econômico da região, aumentando a renda disponível dos residentes. ESTÍMULO AO SETOR DE ENERGIA SOLAR: A implantação de sistemas fotovoltaicos em prédios públicos demonstra o compromisso do governo com a energia solar, estimulando o crescimento do setor de energia solar local. Isso pode atrair investimentos, empresas e tecnologia para a região, criando oportunidades adicionais de emprego e desenvolvimento econômico. REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS: A redução na dependência de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis aumenta a segurança energética da região. Menos variações nos preços dos combustíveis fósseis também tornam o orçamento público mais previsível e estável. ESTABILIDADE FINANCEIRA EM EMERGÊNCIAS: Durante situações de emergência, como apagões de energia causados por desastres naturais, os sistemas fotovoltaicos podem fornecer eletricidade de forma confiável. Isso garante que os serviços públicos essenciais, como hospitais e centros de operações de emergência, possam continuar funcionando, mesmo em circunstâncias adversas. REDUÇÃO DA TARIFA DE ENERGIA PARA OUTROS SETORES: À medida que os prédios públicos reduzem sua demanda por eletricidade da rede, há uma disponibilidade maior de energia para outros setores da economia. Isso pode ajudar a estabilizar os preços da eletricidade para as empresas e residências locais, estimulando o crescimento econômico mais amplo. ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS SUSTENTÁVEIS: A implantação de energia fotovoltaica em prédios públicos pode atrair investidores e empresas que buscam locais com um compromisso sólido com a sustentabilidade. Isso pode resultar em investimentos diretos na região, criando oportunidades de negócios e empregos adicionais. REDUÇÃO DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DE PRÉDIOS: Além dos benefícios diretos na conta de energia, a energia solar também pode reduzir os custos de resfriamento e climatização dos edifícios públicos, tornando-os mais eficientes do ponto de vista energético e econômico. De forma resumida, a implantação de um sistema piloto de energia fotovoltaica em prédios públicos no Distrito Federal não apenas reduz os custos de energia, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico, cria empregos, promove a estabilidade financeira e atrai investimentos sustentáveis. Esses benefícios econômicos tornam essa iniciativa uma escolha inteligente para o governo local, que pode colher retornos financeiros significativos a longo prazo, além de melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Este piloto contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A instalação de usinas solares fotovoltaicas contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de várias maneiras: Geração de energia limpa: As usinas solares fotovoltaicas convertem a luz solar em eletricidade sem a queima de combustíveis fósseis. Isso significa que a eletricidade gerada a partir do sol não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx), ou outros poluentes do ar associados à geração de energia por meio de combustíveis fósseis. Redução das emissões de CO2: A principal contribuição para a redução de emissões de GEE é a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). A eletricidade gerada por usinas solares é livre de emissões diretas de CO2, ajudando a mitigar as mudanças climáticas ao reduzir a dependência de fontes de energia que liberam grandes quantidades desse gás. Uso de recursos renováveis: A energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável, ao contrário dos combustíveis fósseis, que são finitos. Isso significa que a produção de eletricidade a partir do sol não só reduz as emissões de GEE, mas também ajuda a garantir um suprimento de energia mais sustentável e estável no longo prazo. Redução da dependência de combustíveis fósseis: Ao investir em energia solar, as sociedades podem reduzir sua dependência de combustíveis fósseis importados, o que pode ser economicamente benéfico e diminuir a volatilidade dos preços dos combustíveis. Ciclo de vida com baixas emissões: Embora a produção e instalação de painéis solares tenham uma pegada de carbono associada, a energia gerada durante a vida útil dos sistemas fotovoltaicos compensa essas emissões em um curto período de tempo. Painéis solares geralmente têm uma vida útil de várias décadas, durante as quais continuam a gerar eletricidade com emissões mínimas ou nulas. Estímulo à inovação e investimentos: O crescimento da indústria solar estimula a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e acessíveis, o que pode levar a uma transição mais rápida para uma matriz energética mais limpa e reduzir ainda mais as emissões de GEE. Geração distribuída: Usinas solares fotovoltaicas também podem ser implantadas de forma distribuída, incluindo em telhados residenciais e comerciais. Isso não apenas fornece energia limpa diretamente ao local de consumo, mas também reduz as perdas de transmissão e distribuição de eletricidade, tornando o sistema elétrico mais eficiente. Em resumo, a instalação de usinas solares fotovoltaicas desempenha um papel fundamental na redução das emissões de GEE, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e para uma matriz energética mais limpa, sustentável e resiliente.
Informações sobre o processo
36 meses para implementar
4 meses para obter retorno