Recife

Fraquezas do piloto

As três etapas do piloto caminharam em momentos distintos, o que não permitiu a mitigação de alguns erros ou validação de algumas ideias antes de seguir para a próxima etapa. Os profissionais com domínio técnico poderiam ter se reunido ainda numa fase de ideação do projeto, prototipar em baixa escala por exemplo daria a possibilidade de prever certos pontos que foram identificados apenas após a execução de algumas etapas. Os estudos realizados pelas empresas contratadas demonstraram haver interesse e demanda da população em utilizar o modal. Assim como uma restrição no valor que pagariam pela passagem. Entretanto, a quantidade de barcos necessárias para gerar oferta suficiente para atender a demandar e alcançar a sustentabilidade financeira diante o valor que a população poderia pagar se mostrol impraticável. No momento em que o barco estava sendo projetado as baterias que armazenavam a energia gerada pelas placas solares não se mostraram eficientes, pois necessitavam de sucessivas cargas durante o dia, tornando o barco ocioso durante parte do dia e reduzindo bruscamente o número de viagens ofertadas. A solução de utilizar um motor auxiliar movido a energia fóssil ia de encontro às premissas do projetos e o valor necessário para sustentar o serviço com as poucas viagens que ele ofereceria afastaria o público interessado em utilizar o modal. Além dos fatores colocados, um dos principais desafios do piloto era o arranjo de uma governança eficiente, que incluísse a população local e garantisse a operação sustentável do projeto. A necessidade de um capital de giro inicial por exemplo também foi um entrave.

Ameaças a este projeto

Responsabilidade da Operação Viabilidade financeira para manter o custo acessível Não integração ao sibtema formal de transporte municipal e necessidade de subsídios