Artigo Pilotos Recife

Recife
Pilotos

Recife

Construção de microestações de monitoramento de qualidade da água, ar e clima, e desenvolvimento de plataforma para disponibilização dos dados a fim de fornecer dados à sociedade e dar suporte ao planejamento baseado em evidências.

Desenvolvimento de uma plataforma de dados alimentada por microestações de monitoramento de qualidade do ar, água e clima que, dessa forma, passam a gerar subsídios, através da captura de dados vivos, aos tomadores de decisão no desenvolvimento de ações, planos e políticas climáticas, servindo como ferramenta de captura e monitoramento de dados que, hoje em dia, não são medidos sistematicamente na cidade.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS

Desafios OICS

  • Redução da geração de resíduos
  • Tratamento e recuperação de áreas contaminadas ou degradadas
  • Acesso à água limpa
  • Saneamento adequado
  • Mudança climática e resiliência

Eixos PCS

  • GESTÃO LOCAL PARA A SUSTENTABILIDADE

Palavras-chave

  • Dados
  • Microestação
  • Clima
  • Ar
  • Água

Atores

Porto Digital

terceiro-setor

ARIES

terceiro-setor

Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC

governamental

Secretaria de Ambiente do Recife

governamental

Fornecedores

iniciativa-privada

Instituto SENAI de Inovação PE

iniciativa-privada

Calango Consultoria Ambiental

Público beneficiado

A população do Recife é diretamente beneficiada pela possibilidade de acesso à dados não antes disponibilizadas. A academia também é beneficiada com os dados, uma vez que UFPE e UFRPE já tem pesquisas relacionadas ao assunto. O poder público é diretamente impacto com os novos dados que podem nortear as tomadas de decisão, seja no pode municipal ou estadual.

Processo de articulação

Inicialmente foram realizados diálogos com a Prefeitura do Recife e a Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, com a finalidade de compartilhar o escopo do projeto e levantar requisitos. Foi contratada uma consultoria ambiental para definição dos parâmetros a serem medidos e apontamento e identificação de sensores que já estavam no mercado e poderiam ser adquiridos. Posteriormente iniciamos uma articulação em busca do fornecedor com capacidade de solução e execução para os desafios complexos que se apresentariam. O Instituto SENAI de Inovação foi contratado.

Investimento necessário

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Especificação dos valores

    R$50.000,00 para a consultoria ambiental que definiu os parâmetros ambientais e os sensores. R$552.000,00 para o desenvolvimento da plataforma e construção de três microestações. R$474.330,96 para a compra dos sensores e componentes da construção.

Piloto

Período de implementação

Início 2019-12-06T03:00:00.000Z

Finalização 2023-06-30T03:00:00.000Z

País

Brasil

Estado/província

Pernambuco

município

Recife

bairro

Localização

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Detalhes

Desenvolvimento de três microestações de monitoramento de ar, água e clima e uma plataforma para coletar e disponibilizar os dados de forma aberta.
Fortalecer a consolidação de um planejamento baseado em evidências. Medição de alguns indicadores relacionados a questões ambientais que precisam ser medidos e a Prefeitura não tinha estrutura instalada. Desenvolvimento de um processo sistemático com equipamentos descentralizados para medir a poluição do ar, qualidade da água e clima e fornecer informações relevantes para a população.

Benefícios

Sociais

A sociedade ganha a possibilidade de acessar dados antes não possíveis para monitorar o microclima das regiões em que as microestações estão instaladas assim como a qualidade da água de um dos principais rios da cidade, o Capibaribe. Políticas públicas mais assertivas também são consequência da tomada de decisão baseada em dados, sendo um benefício direto para a sociedade.

Ambientais

Ambientalmente os benefícios podem ser uma consequência do maior conhecimento científico ocasionado pelos dados, assim como a tomada de decisão do poder público mais acertado para mitigar consequências ambientais. OS dados gerados pelos sensores vão corroborar também com o Jardim Filtrante instalado no local da microestação, validando a eficiência do sistema e influenciando a construção de novos sistemas de filtragem baseados na natureza.

Econômicos

Economicamente o pode público quando baseado em dados pode tomar decisões mais acertadas e sustentáveis para mitigar impactos ambientais, prevendo mudanças e se antecipando. Consequentemente os recursos financeiros podem ser direcionados de forma mais assertiva.

Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Este piloto contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

Informações sobre o processo

36 meses para implementar

0 meses para obter retorno

Contratação de consultoria técnica especializada para o desenvolvimento do TR. Articulação com as instituições públicas interessadas. Contratação Instituto SENAI de Inovação para construção da plataforma e das microestações. O desenvolvimento foi dividido entre a construção da plataforma, desenvolvimento da arquitetura do hardware, compra e montagem dos sensores e componentes, construção da estrutura de proteção e instalação nos locais determinados.

Fatores de sucesso

Sociais

Houve a preocupação da ARIES de aproximar a comunidade com as entregas projeto buscando o empoderamento e a continuidade do projeto depois da sua finalização. Os dados oferecidos na plataforma são abertos, e acessíveis a qualquer cidadão.

Ambientais

Os locais de instalação das microestações foi cuidadosamente escolhido, estão perto de importantes corredores viários parar colher dados reais. Também foi escolhido um local aberto e distante dos prédios para não atrapalhar o contato do sol com as placas solares.

Econômicos

A microestação foi completamente prototipada com sensores de componentes de menor custo antes de ser fabricada com os sensores robustos. A formação de uma equipe técnica competente garantiu a compra acertada dos componentes e sensores.

Políticos

Criar uma governança estruturada com a Prefeitura da cidade , de forma que existam reuniões periódicas e pautas definidas, para alinhamentos e tomada de decisão conjuntas.

Possíveis complicações

Fraquezas do piloto

O pode público pode não ter recursos para garantir o funcionamento da plataforma e manutenção das estruturas físicas; A falta de manutenção periódica dos sensores pode diminuir a eficiência; O dólar alto elevou o custo dos sensores que foram importados; Parte dos sensores escolhidos não tinham uma solução de integração pronta, portando tivemos que criar do início.

Ameaças a este projeto

Os sensores que oferecem dados com precisão mais alta custam caro e esse custo pode ser uma barreira para replicação do piloto.

Soluções

Soluções encontradas

Verificar se a instituição executora do projeto será a responsável pela continuidade do gerenciamento do projeto e definir no início do projeto qual o instrumento jurídico que será elaborado para garantir a continuidade do gerenciamento do projeto após a entrega; Documentar as especificidades de cada componente e entregar um manual de manutenção.

Adaptabilidade

Em relação a governança, no Recife optou-se pela Agência Pernambucana de águas e climas - APAC, agência do estado responsável por monitorar o clima, realizar previsões meteorológicas, dentre outras atribuições. É recomendado estudar as instituições locais que teriam interesse pelo projeto e garantir o comprometimento. No possibilidade de fabricação de um numero maior de microestações pode ser analisada a possiblidade de negociação com os fornecedores.

Contribuição para políticas públicas

O piloto tem objetivo de influenciar a política públicas. A plataforma proporciona abertura para instalação e monitoramento de novas estações e sensores pela cidade. Os projeto serão completamente disponibilizados a fim de facilitar a replicação.

Referências e contatos da informação

  • Coordenadora do Corredor Verde
  • Pierre-André Martin - Embya - Paisagens e Ecossistemas - empresa responsável pelo projeto paisagístico

Anexos

  • Anexo 10_Tabelas e Figuras Resultados Template Estabilização de Metais no Solo.docx

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  • Anexo 08_Tabela 4 Template de Fitorremediação Exp 01.pdf

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