Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
Há redução da emissão de gases de efeito estufa em relação à prática de exercícios em academias convencionais, que consomem eletricidade para climatização e operação de equipamentos.
As academias ao ar livre ou outdoor gym são equipamentos instalados em parques públicos que direcionam a população para a realização de exercícios físicos. As atividades vão desde simples alongamentos até exercícios um pouco mais elaborados. De uma forma geral, são fabricados em material resistente a intempéries, pois geralmente ficam em espaços abertos. São de fácil uso e gratuitos e permitem que grande parte da população possa se movimentar, em especial, pessoas da terceira idade. São encontradas em todo o mundo como uma forma de estímulo à prática de atividades físicas e passaram a fazer parte da paisagem das cidades. A solução possui cobenefícios relacionadas à melhoria da saúde humana, integração social e redução do consumo de energia relativamente à prática de exercícios em academias convencionais, que consomem eletricidade para climatização e operação de equipamentos. Assim, também reduz emissões de gases de efeito estufa.
O Problema
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atividade física é qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requer gasto de energia. A recomendação da OMS para o grupo de 18 a 64 anos é de 150 minutos de atividade física aeróbica semanais e o ideal é que exista uma regularidade nestas atividades. Ainda segundo a OMS (2010), a falta de atividade física é hoje o quarto principal fator de risco para mortalidade (6% das mortes no mundo). Ademais, sobrepeso e obesidade são responsáveis por 5% da mortalidade global. Isto porque a falta de exercício físico (physical inactivity) regular contribui para doenças coronárias, pressão alta, derrame, diabetes, síndrome metabólica, câncer de cólon, câncer de mama e depressão. Aliado a este cenário mundial está a necessidade de se criar espaços públicos que oportunizem a realização de exercícios e o contato direto das pessoas com a natureza. As academias ao ar livre geralmente estão inseridas em parques com áreas verdes, são democráticas, acessíveis e gratuitas, oportunizando bem-estar e saúde aliados ao contado com o meio ambiente. No Brasil, as academias ao ar livre foram disseminadas e adotadas graças a uma ação do Ministério da Saúde, em 2005, que criou o Programa Brasil Saudável. A iniciativa seguia diretrizes da OMS por meio da Estratégia Global de Alimentação e Atividade Física (Ministério da Saúde, 2020). Hoje, o Ministério da Saúde promove o programa Academia da Saúde que funciona desde 2011 e prevê o repasse de recursos para que os municípios montem polos de Academias da Saúde para uso público que preveem, além de infraestrutura, atividades físicas monitoradas por profissionais.
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