Soluções
Solução aplicável em:
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Cidades de pequeno porte
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Cidades de médio porte
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Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução não contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A solução não produz impactos diretos em termos de redução de emissões de gases de efeito estufa, sendo aplicada em solos contaminados, águas superficiais e subterrâneas, assim como em resíduos industriais, aterros e áreas de contenção.
A biorremediação é um tratamento no qual processos biológicos são utilizados para degradar, transformar e/ou remover contaminantes, tais como hidrocarbonetos, solventes orgânicos halogenados, compostos orgânicos halogenados, pesticidas e herbicidas não clorados, compostos de nitrogênio, metais (chumbo, mercúrio, cromo) e radionuclídeos. O processo ocorre pela ação de micro-organismos, como bactérias e fungos, que utilizam os contaminantes como fonte de carbono e energia. Vale ressaltar que a biorremediação pode ser aplicada em solos contaminados, águas superficiais e subterrâneas, assim como em resíduos industriais, aterros e áreas de contenção. A solução pode ser utilizada in situ, isto é, quando realizado no próprio local, ou ex situ, quando há remoção do contaminante para tratamento em outro ambiente (DONLAN E BAUDER, 2022). Há algumas condições para garantir a efetividade do processo de biorremediação. Portanto, deve-se avaliar as condições da área urbana contaminada para a seleção adequada do tipo de biorremediação a ser aplicado. Dentre os aspectos a serem avaliados estão: susceptibilidade dos resíduos à degradação biológica e disponibilidade dos contaminantes em uma forma física acessível para os microrganismos; disponibilidade dos microrganismos apropriados; adequabilidade das condições ambientais, tais como pH, temperatura, nível de oxigênio e capacidade das enzimas da célula de atuarem sobre o poluente (MEGHARAJ et al., 2014). A descontaminação de áreas urbanas, seja da água ou de solos, pode trazer diversos benefícios para a população local em termos de bem-estar e saúde, podendo estar alinhada com melhorias no saneamento básico e na paisagem. Além disso, a biorremediação possui a vantagem de ser uma solução baseada na natureza, consistindo em um método biológico e eficaz de descontaminação, além ser uma solução mais barata relativamente aos tratamentos convencionais (físico-químicos) (DIAS et al., 2019).
O Problema
A atividade antrópica é responsável pela geração de contaminantes e resíduos sólidos, líquidos e gasosos, muitas vezes dispostos de forma irregular em solos, cursos d’água e locais públicos. A disposição irregular de resíduos e contaminantes pode impactar negativamente solos, águas subterrâneas e superficiais. Além dos riscos ambientais, a exposição a contaminantes envolve diversos riscos associados à saúde humana. Em áreas urbanas, a ocorrência de áreas contaminadas é ainda mais comum, devido a maior densidade populacional e maior diversidade de atividades com potencial de contaminação. Nesse sentido, a aplicação de técnicas de biorremediação que sejam ambientalmente seguras e economicamente viáveis permite a remoção/redução do impacto de contaminantes em áreas urbanas degradadas.
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