Ecossistemas verticais

Ecossistemas verticais é um conceito inovador nos projetos de construções e paredes verdes, o qual inclui jardins verticais e fachadas de plantas. A solução contempla um sistema hidropônico, no qual é utilizado um material fitogênico, cuja textura, porosidade e capacidade de absorção são adequadas para desempenhar a função de substrato para as plantas. O sistema é totalmente automatizado e os fatores ambientais, a química da água e o estado das plantas são monitorados por controle de automação, no qual um sistema de irrigação automatizado fornece continuamente a água e os micronutrientes de que as plantas precisam. O sistema possui quatro camadas: a primeira é uma estrutura de metal, sobre a qual são fixados painéis à prova de água (segunda camada). Neste painéis é fixada uma camada dupla de material têxtil sintético, sendo colocada na última camada a vegetação. A disposição em camadas não é pesada, com a média de 35kg/m². Assim que as plantas são colocadas na estrutura, o sistema promove o seu crescimento sem que as plantas entrem em contato com a fachada, assim evitando o perigo de o enraizamento danificar o edifício. Em cada projeto deve ser utilizado um mínimo de 30% de plantas nativas da região, estratégia a qual aumenta a capacidade do sistema se adaptar às condições ambientais locais. A solução apresenta os benefícios ambientais típicos dos jardins verticais: absorvem dióxido de carbono e liberam oxigênio na atmosfera, diminuindo a poluição e melhorando a qualidade do ar; captam o pó e metais pesados; ajudam a combater o efeito de ilhas de calor nas grandes cidades, assim aumentando a resiliência à mudança do clima; servem como isolamento térmico (economizando ar condicionado em edifícios); reduzem a poluição sonora; retém a água das chuvas, reduzindo a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto além de filtrar a poluição dessas águas; contribuem para o aumento da biodiversidade, atraindo pássaros e borboletas.