Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
Esta solução tem o potencial de contribuir diretamente para a redução da emissão de GEE a partir da restrição da circulação de veículos motorizados, principais causadores da emissão de poluentes no recorte territorial impactado.
O programa Ruas Abertas foi criado a partir do Decreto nº 57.086, de junho de 2016, da cidade de São Paulo, e inspira-se nos termos da Lei Federal nº 12.587, de janeiro de 2012, que regula a Política Nacional de Mobilidade Urbana e restringe a circulação de veículos motorizados em determinados logradouros - em geral, aqueles de grande movimentação turística. Desse modo, o espaço viário é aberto para circulação livre de pedestres e também ciclistas, usuários de patinete, skate etc., estimulando a prática de atividades de lazer ao ar livre como uma forma de ocupação legítima do espaço público, ainda que somente aos domingos e feriados. A iniciativa da solução é do poder público, mas conta com o apoio e gestão participativa de empresas e sociedade civil. Assim, incentiva a mobilização não motorizada, produzindo benefícios em termos de qualidade de vida, qualidade do ar, emissões de gases de efeito estufa e redução no consumo de combustíveis.
O Problema
Ao longo do século XX, o processo de desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo foi diretamente influenciado por um modelo de urbanização rodoviarista que, atualmente, se reflete na configuração de sua rede intricada de ruas e avenidas pouco amigáveis ao transporte ativo, tanto para pedestres, quanto para ciclistas. A problematização dessa realidade surgiu com maior relevância no início desta década e foi influenciada fortemente por ideários urbanos e culturais associados à concepção de "cidade para pessoas" e "direito à cidade". Esses ideários vêm demandando a reapropriação do espaço público das cidades como um caminho importante para combate de problemas urbanos crônicos como o da insegurança pública, da má qualidade de vida nos grandes centros, da poluição sonora e ambiental, entre outros.
Compartilhe: