A solução tem o objetivo de reduzir a poluição do ar nas ruas das cidades, onde o fluxo de ar, muitas vezes, é insuficiente, o que favorece o aumento da concentração de poluentes. Trata-se de um filtro biotecnológico com capacidade para absorver cerca de 250 gramas de material particulado por dia e capturar 240 toneladas de CO2 por ano. Este filtro de ar a base de plantas tem desempenho equivalente de 275 árvores com a vantagem da redução de 99% do espaço ocupado. A tecnologia denominada CityTree é composta por um painel instalado verticalmente com cerca de 4 metros de altura, 3 de largura e 2 de profundidade, coberto de musgos que removem o material particulado e dióxido de nitrogênio. Segundo o cofundador Zhengliang Wu, foi escolhido o musgo em razão de suas propriedades biológicas “As culturas de musgo têm uma área de superfície muito maior do que qualquer outra planta. Isso significa que podemos capturar mais poluentes”. O painel foi pensando num design modular que garante a estabilidade das plantas ao mesmo tempo em que economiza espaço, é leve e permeável ao ar, é alimentado por painéis solares que fornecem eletricidade, a água da chuva é coletada em um reservatório e redistribuída por meio de um sistema de irrigação embutido; para cuidar da saúde dos musgos, o filtro possui sensores que medem a umidade do solo, temperatura e qualidade da água. O painel também possui sensores habilitados para wi-fi que monitoram a qualidade do ar e os dados gerados pelos sensores sobre cada CityTree são visualizados em tempo real e fornecem informações sobre o desempenho ambiental. Estas informações são disponibilizadas às equipes de serviços por meio de um aplicativo de manutenção, promovendo um atendimento de manutenção rápido e adequado que garante a funcionalidade e durabilidade dos painéis. A CityTree não apenas ajuda a garantir a qualidade do ar em um raio de 50 metros, como também pode ser utilizada como um outdoor, para informação ou publicidade.