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PROCESSO ou METODOLOGIA

Indicadores de sustentabilidade na gestão de resíduos sólidos urbanos em regiões metropolitanas

Indicadores de sustentabilidade na gestão de resíduos sólidos urbanos em regiões metropolitanas

Saneamento Ambiental - RESÍDUOS SÓLIDOS

Manejo, tratamento e destinação final de resíduos

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução não contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

A solução descrita não está relacionada diretamente à redução de gases de efeito estufa, pois trata apenas de indicadores na área de resíduos. No entanto, é possível obter redução de emissões de GEE ao aprimorar a gestão de resíduos sólidos, o que passa por alterações significativas nas rotas tecnológicas de tratamento, iniciando por uma coleta diferenciada nas áreas onde existam materiais recicláveis com mercado; utilizando veículos coletores de baixa emissões; separação prévia de secos e úmidos; soluções de tratamento com baixas emissões (compostagem, digestão anaeróbia, triagem mecanizada); além do aproveitamento energético do biogás gerado em aterros sanitários.


A solução proposta visa avaliar, por meio de indicadores, as dimensões e o alcance de resultados da gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU) em regiões metropolitanas. Operacionalmente trata-se de monitorar, reportar e verificar a evolução de metas e diretrizes propostas pelas políticas nacional, estadual e metropolitanas de resíduos sólidos, e sua correlação ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 da Organização das Nações Unidades (ONU). Dentre os indicadores relacionados à gestão dos RSU, podem ser destacados: i) Taxa de cobertura da coleta em relação à população urbana; ii) Taxa de coleta seletiva em relação ao número de domicílios; iii) Taxa de reciclagem em relação ao montante coletado; iv) Taxa de destinação por tipo de aterro; entre outros. Devido às condições econômicas e políticas, gestores públicos estão buscando diferentes caminhos para tornar seus serviços de gestão de RSUs mais eficientes através da realização de metas sustentáveis. O estabelecimento dessas metas, por meio de indicadores, constitui passo fundamental para monitorar, reportar e verificar soluções visando à sustentabilidade da gestão de RSU. A utilização de indicadores na gestão dos RSU não resulta, diretamente, em benefícios ambientais. Contudo, permite que os formuladores de política pública possam ter um diagnóstico adequado das condições presentes de saneamento urbano relativamente aos resíduos, para assim proporem intervenções visando à sustentabilidade da sua coleta, tratamento e disposição no meio ambiente.

Gestão integrada Resíduos sólidos Indicadores

O Problema

A gestão dos resíduos sólidos urbanos é um problema relevante e presente na sociedade atual, restando aos formuladores de política pública adotar intervenções que promovam a sustentabilidade no manejo desta externalidade negativa. Em especial ao nível das cidades de médio e pequeno porte, verifica-se uma ausência de dados e/ou informações relacionadas às variáveis críticas da gestão de resíduos, o que dificulta a adoção de políticas públicas adequadas para lidar com esta problemática. Neste sentido, a elaboração e o monitoramento de indicadores de sustentabilidade relacionados aos resíduos sólidos é uma solução necessária, sendo a Plataforma do Programa de Cidades Sustentáveis (PCS) um instrumento relevante a ser considerado pelos gestores públicos municipais.