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ORGANIZACIONAL ou GESTÃO/MODELOS DE NEGÓCIO

Índice de qualidade para água

Índice de qualidade para água

Saneamento Ambiental - ÁGUA

Uso eficiente e responsável da água

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

A utilização do Índice de Conformidade ao Enquadramento permite melhor compatibilização entre qualidade da água e seus múltiplos usos. A melhor gestão de água reduz seus desperdícios e, para tanto, impacta na redução de insumo para seu tratamento resultando na minimização dos impactos decorrentes do efeito estufa.


O enquadramento das águas em classes é essencial na adequação de sua qualidade para seus diversos usos, tendo como objetivos: i) assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas; e ii) diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes. Ainda, é recomendável a utilização do Índice de Conformidade ao Enquadramento (ICE), que indica a situação global do enquadramento, sendo de fácil compreensão tanto pelos gestores quanto o público em geral. O ICE é uma ferramenta de gestão de corpos hídricos, já que se torna mais imediato o acompanhamento da situação do enquadramento de mananciais.

ICE corpos receptores gestão de recursos hídricos enquadramento de corpos hídricos

O Problema

Visando assegurar a compatibilidade entre a qualidade das águas e os seus diferentes usos pretendidos, o enquadramento dos corpos d’água, estabelecido pela Política Nacional de Recursos Hídricos configura-se como um importante instrumento de gestão e planejamento, na medida em que estabelece metas de qualidade a serem mantidas ou alcançadas ao longo do tempo. Tais metas são representadas por diferentes classes, descritas na Resolução CONAMA nº 357/2005, que por sua vez refletem limites para diversas variáveis de qualidade de acordo com usos pré-estabelecidos do corpo d’água. Este enquadramento deve ser proposto por meio dos Comitês de Bacia, que devem levar em consideração não apenas a condição atual do corpo hídrico e os seus usos desejados, mas também a viabilidade técnica e econômica de sua despoluição. Neste sentido, de forma a evitar uma avaliação laboriosa e desintegrada baseada apenas em comparações individuais de um grande número de variáveis de qualidade monitoradas em relação aos seus valores limites, pode-se recorrer à aplicação de índices de qualidade da água. Deste modo, é possível sintetizar em apenas um número a situação geral do enquadramento proposto, podendo ser facilmente compreendido por tomadores de decisão e o público em geral. Os rios a serem enquadrados e seus usos atuais e futuros, conforme Resolução CONAMA nº 357/05, como ja mensionado, Contudo, essa etapa permite a identificação de conflitos de uso e incompatibilidade da qualidade da água exigida num mesmo rio por diferentes usos, o que normalmente exige a divisão do rio em trechos com diferentes classes. Nessa fase, é importante considerar que o enquadramento é um instrumento de planejamento baseado na qualidade exigida pelo uso, e não na qualidade apresentada pelo rio atualmente (Machado et al., 2019). Essa etapa apresenta o problema, citado por Barclay et al. (2016), da incompatibilidade entre a classificação baseada em usos futuros e a qualidade real da água, havendo influência preponderante do uso e ocupação do solo.