Artigo Soluções

PROCESSO ou METODOLOGIA

Jardins filtrantes para recuperar margens de rios

Jardins filtrantes para recuperar margens de rios

Soluções Baseadas na Natureza (NBS)

Restaurar e conservar serviços ecossistêmicos

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

A recuperação ecológica de áreas brejosas por meio de jardins filtrantes sequestra carbono pela vegetação introduzida e pela criação de solo com biodiversidade que estoca carbono


Jardins filtrantes são soluções baseadas na natureza que recuperam funções ecológicas de brejos, que desapareceram de áreas próximas dos rios e que foram alterados pelos processos de urbanização. É ideal que se localizem em áreas que anteriormente foram de inundação natural do rio em tempos de cheia. O processo de filtragem é feito por fitorrestauração, ou seja, a vegetação combinada com diferentes tipos de substratos elimina poluentes para melhorar a qualidade das águas. A solução oferece múltiplos benefícios para as pessoas e para a economia local, incluindo a melhoria da paisagem urbana e das condições ecológicas da região. Em termos ambientais, promove o sequestro de carbono pela vegetação introduzida e solo com biodiversidade. Ademais, retira contaminantes da água e aumenta a resiliência do sistema às inundações e enchentes. Finalmente, promove a recuperação da biodiversidade local.

Parque urbano ecológico multifuncional Jardins filtrantes Fitorrestauração

O Problema

Originalmente, rios de baixada possuem áreas brejosas vicinais que acomodam e filtram as águas em tempos de cheia. Durante o processo de urbanização, rios foram retificados, canalizados ou mesmo enterrados, perdendo assim margens de inundação, áreas vicinais de brejo e habitats que abrigavam a vida subaquática. Com a alteração no uso e cobertura do solo para áreas impermeáveis, as águas sofrem poluição por escoamento superficial e por não possuírem mais vegetação que faça a filtragem natural. Deste modo, as águas acumulam contaminantes que impactam na vida dos rios, e consequentemente na vida das pessoas, problemática a qual a introdução de jardins filtrantes visa endereçar.