Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A solução desestimula a utilização de transporte motorizado através de uma taxação.
O pedágio urbano (ou tarifação do congestionamento) é uma solução de gerenciamento de mobilidade que impõe uma taxação aos usuários de transporte motorizado por conta das externalidades negativas provocadas pela alta demanda de veículos circulando por áreas com alta densidade de pessoas, serviços, postos de trabalho, etc. Esse aumento da demanda geralmente ocorre nas horas de pico, quando a oferta disponível de um bem público (por exemplo, faixas de rolamento) é escasso para satisfazer essa demanda. No Brasil, o pedágio urbano é amparado pela Lei 12.587, de 2012, que regulamentou a Política Nacional de Mobilidade Urbana, em seu artigo 23, incisos I e III. O pedágio urbano opera tanto na forma de guichês instalados em pontos estratégicos da cidade, funcionando como "barricadas", como na modalidade eletrônica, com a implantação de dispositivos eletrônicos associados a cada veículo.
O Problema
Grandes metrópoles, no mundo todo, sofrem com o problema de congestionamento no trânsito. Esses congestionamentos resultam em enormes prejuízos para as cidades. A implantação do pedágio urbano pode contribuir diretamente para melhorar a fluidez do tráfego e consequentemente reduzir os congestionamentos, o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de gases poluentes. Os ganhos de receitas através do pedágio urbano podem ser redirecionados para investimento na melhoria do transporte público de média e alta capacidades e, em casos otimistas, na redução do custo financeiro das tarifas para os usuários. Atualmente, as áreas centrais das cidades são as mais prejudicadas neste sentido, especialmente por conta das questões culturais que ainda torna hegemônica a preferência por esse meio de transporte em grande parte do mundo.
Compartilhe: