Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A implantação do removedor telescópico de lodo no decantador de Estações de Tratamento de Água e Esgoto representa uma economia de tempo entre lavagens dos filtros. Com isso, reduz o consumo de energia da unidade, com consequente mitigação de emissões de gases de efeito estufa relacionadas à geração de eletricidade no grid.
O lodo é um dos principais resíduos gerados em uma estação de tratamento de água e esgoto. No lodo é possível encontrar diversas impurezas, como partículas, microrganismos, compostos químicos, matéria orgânica, entre outros. Em um tanque de decantação, é possível ver as fases de lodo e da água clarificada. Quanto menor o volume de lodo submerso no decantador, maior será o tempo de detenção útil (período em que a água fica armazenada aguardando o tratamento na estação) e melhor será a água clarificada. Nesse sentido, o investimento em soluções removedoras de lodo submerso permite a maior eficiência no processo de tratamento da água, como é o caso do removedor de lodo do tipo telescópico. O equipamento é composto de um corpo tubular fixo, e outro móvel concêntrico que contém dois braços aspiradores. Os corpos têm montagem telescópica para permitir que o removedor de lodo percorra todo o comprimento do decantador. A coleta de lodo ocorre nos dois sentidos de deslocamento. Externamente ao tanque, duas válvulas controlam a saída do lodo. Uma de acionamento manual permite o ajuste da vazão de descarga, e outra automática define o início e o fim do processo de descarga. A remoção contínua do lodo no decantador promove o aumento do intervalo entre lavagens dos filtros. Com isto, tem-se um ganho de 0,5% no rendimento total da estação a cada hora a mais no intervalo entre essas lavagens, o que leva à redução de 15% nos custos operacionais da estação de tratamento de água e esgoto (Removedor de Lodo Telescópico, 2022). Além de reduções de custos, no âmbito ambiental, isso significa um uso mais eficiente e melhor qualidade dos recursos hídricos. Finalmente, o acesso à água potável e serviços de saneamento adequados são as formas mais eficientes de melhorar a saúde humana, com investimentos que retornam à economia em face aos custos evitados com saúde pública.
O Problema
Atingir as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico, dentre as quais garantir o atendimento de 99% da população com água potável até 2033, corresponde ao desafio de abastecer quase 35 milhões de brasileiros que ainda não têm acesso a este bem público. Algumas tecnologias de tratamento de água permitem ampliar o acesso à água de qualidade. Durante o processo de tratamento da água, o lodo é o principal resíduo gerado na estação de tratamento de água e esgoto. Sua composição inclui impurezas que precisam ser removidas da água, tais como partículas, microrganismos, compostos químicos, matéria orgânica, coloides, entre outros. Dessa forma, a adoção de formas mais eficientes de remoção de lodo, nas quais se inclui a solução de removedores telescópicos, representa ganhos ambientais e socioeconômicos para setor de saneamento, poder público e sociedade.
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