Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
Esta solução tem o potencial de contribuir para a redução da emissão de GEE ao incentivar a substituição de modais motorizados e poluentes por bicicletas em rotas de grande fluxo.
Essa solução prevê a implementação de uma rota exclusiva para bicicleta para fora do perímetro urbano, viabilizando a conexão de cidades vizinhas e/ou áreas conurbadas por meio do transporte ativo. Em geral, as especificações desse tipo de projeto apresentam rotas sem cruzamentos ou interseções, aplicação de iluminação e materiais adequados para melhor aderência dos veículos ao piso (de modo a facilitar o aumento da velocidade em correspondência à distância maior a ser percorrida), além da provisão de serviços de manutenção/mecânica e de distorções climáticas (para o caso de países do Hemisfério Norte, onde a ocorrência de neve pode comprometer a circulação das bicicletas). Também é importante mencionar que esses projetos se embasam consideravelmente em princípios de sustentabilidade, principalmente ao promover o reaproveitamento de infraestrutura ociosa - a exemplo de estradas de ferro desativadas.
O Problema
Atualmente, a conurbação é uma realidade em grande parte dos países ocidentais, cujos efeitos vêm sendo estudados amplamente por cientistas e profissionais do planejamento urbano. A unificação da mancha urbana de duas ou mais cidades, somada à expansão e formação de regiões metropolitanas, configura espaços altamente articulados em termos econômicos, unindo e movimentando bens, serviços e pessoas. Do ponto de vista da mobilidade, essa articulação entre cidades raramente é alvo de políticas de mobilidade intra-regional em prol do transporte ativo. Influenciadas preponderantemente por regiões ainda pouco adensadas, as longas distâncias a percorrer geralmente são alvo de investimento em infraestrutura de circulação para veículos motorizados - culturalmente tratados como os modos de transporte mais "adequados" para realização de viagens a partir de 20 quilômetros. Não obstante, a promoção de políticas de investimento em infraestrutura para transporte ativo, nestes termos, é rara. Desse modo, hoje vive-se uma realidade de deslocamentos nessa escala ainda pouco sustentada em preceitos de sustentabilidade e alternativos de mobilidade.
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