Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A relação não é direta, porém, ao melhorar a eficiência na gestão e no monitoramento da perda de água dos sistemas de distribuição, estamos buscando um uso racional da água que, por sua vez, possibilita reduzir o consumo de energia elétrica e dos insumos químicos necessários para tratamento das águas. Isto contribui para redução da emissão dos gases de efeito estufa, dado que para a geração de energia elétrica e produção de insumos químicos são emitidos gases poluentes.
Trata-se de sistema de gestão e monitoramento da rede de distribuição com foco na redução de perdas de água tratada, utilizando inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT). A eficiência das companhias de saneamento está diretamente ligada aos custos e aos desperdícios de água tratada e muitas empresas são deficitárias pela falta de um controle eficiente da perda de água na sua rede de distribuição. O sistema permite uma gestão eficiente e sustentável da rede de distribuição de água tratada, permitindo o controle de vazamento e contribuindo para evitar o desperdício e a escassez de água potável.
O Problema
Os dados em relação ao acesso aos serviços de abastecimento de água no Brasil são preocupantes. Estima-se que 35 milhões de brasileiros não têm acesso a fontes seguras de água tratada (SNIS, 2018). Nos últimos 10 anos, a oferta de água tratada no Brasil cresceu somente 2,4%. Isso significa que para que 100% da população brasileira tenha acesso à água tratada, neste baixo ritmo de crescimento, só alcançaremos a meta em 2087, de acordo com Juntos pela Água (c2017), iniciativa criada em 2014 durante a crise hídrica em São Paulo e hoje mantida pelo hub criativo OKE. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento - SNIS (2018), 38,5% da água tratada é perdida na sua rede de distribuição, sendo aproximadamente 60% de perda física e 40% de perda aparente, ou seja, para cada 10 litros de água tratada, 2,31 litros são perdidos em vazamentos e 1,54 litros são desviados por ligações irregulares. A ineficiência do controle de perdas físicas, principalmente por vazamento, precisa ser enfrentada: desta forma é possível combater a escassez da água e tornar redes de distribuição mais econômicas e sustentáveis.
Compartilhe: