Artigo Soluções

BENS E SERVIÇOS

Veículos adaptados para pessoas com dificuldade de locomoção ou mobilidade reduzida

Veículos adaptados para pessoas com dificuldade de locomoção ou mobilidade reduzida

Mobilidade

Acesso à e na cidade

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

A solução prioriza a utilização de veículos não poluentes em um contexto onde o transporte de pessoas com mobilidade reduzida é geralmente realizado mediante veículos individuais motorizados e, por sua vez, geralmente, poluentes.


A solução aborda o desenvolvimento de instrumentos que promovam a construção de veículos adaptados visando à acessibilidade universal da população às cidades, independentemente da idade, mobilidade ou habilidade, tratando a acessibilidade como uma questão transversal e investindo substancialmente na criação de um ambiente urbano inclusivo e sem barreiras. Tem como foco a inclusão social do deslocamento de pessoas com dificuldade locomoção e/ou com mobilidade reduzida, mediante veículos adaptados e aprimoramento da infraestrutura. As bicicletas adaptadas, por exemplo, oferecem a possibilidade de deslocamentos não-motorizados para um público em situação de vulnerabilidade.

acessibilidade mobilidade reduzida veículos adaptados deficiência transporte

O Problema

As grandes cidades de modo geral reúnem muitos dos problemas de mobilidade urbana e que, por sua vez, se acentuam para as pessoas com dificuldade de locomoção, devido à falta de infraestrutura inclusiva. Obstáculos físicos, que muitas vezes são observados apenas como dificultadores de locomoção, também excluem pessoas da cultura, educação, emprego, dentre outros aspectos da vida na cidade. Usualmente, políticas de mobilidade urbana em grandes cidades priorizaram a circulação de transportes motorizados, relegando outras formas de locomoção, principalmente àquelas que envolvem pessoas com dificuldades de locomoção e/ou mobilidade reduzida. No caso do Brasil, segundo dados do IBGE (2020), 6,7% da população brasileira possui algum tipo de restrição física e apenas 4,7% das calçadas são acessíveis para pessoas com problemas de acessibilidade, o que valida o problema supracitado nas cidades brasileiras.