Estratégia nacional de eficiência energética no setor público - Irlanda

Resultados e Impactos

De acordo com o relatório do Governo Irlandês, a meta de 33% foi estabelecida em relação ao consumo de energia de referência estimado em cerca de 10.000 GWh e gasto de € 600m em 2009. Até 2015 foi relatada uma economia de energia de 2.442 gigawatts-hora (GWh), informação fornecida por 337 órgãos públicos e 1.792 escolas. Esta é uma melhoria de 21% (em comparação com "business as usual") desde 2009 e traz o setor para além da metade do caminho para a meta de 33%. No entanto, segundo o Governo Irlandês, alcançar os 12% restantes será mais desafiador. As eficiências alcançadas em 2015 também contribuem com 548.000 toneladas de emissões de CO2 evitadas e representam economias de gastos de energia de € 154 milhões. Cumulativamente, esses órgãos públicos e escolas têm evitado custos de energia de € 619 milhões desde 2009 até 2015. Ademais, essas economias foram obtidas usando uma série de medidas, incluindo: gerenciamento de energia, reformas prediais, transporte mais eficiente, aquisição de produtos energeticamente eficientes e programas de mudança comportamental.

Fatores de Fracasso

O plano proposto pela Irlanda para o setor público é ambicioso em relação ao plano nacional de 20%. Isso significa que é importante ter uma estratégia muito bem definida para verificar se a meta desejada é possível, de forma a não alocar investimentos em iniciativas que não trarão o sucesso almejado. O principal fator de fracasso, neste estudo de caso, é o investimento em políticas e estratégias que acabem não resultando no objetivo estabelecido inicialmente.

Fatores de Risco

Como se trata de um plano nacional, a atuação do governo é fundamental para alcançar as metas estabelecidas. Assim, é necessário que o poder público esteja de fato engajado no objetivo de aumentar a eficiência energética do setor. Um fator de risco para o projeto em questão pode ser a troca de mandatos, em que o novo governo não tenha interesse em dar continuidade ao plano de ação iniciado no governo anterior.