Estudos
Mozambikes - Moçambique
Mobilidade
Produção e distribuição gratuita de bicicletas
Moçambique
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O objetivo da Mozambikes é fomentar uma indústria de bicicletas em Moçambique para ajudar a criar mais postos de trabalho, permitindo que as pessoas possam sair da pobreza, e, também, distribuir massivamente bicicletas de qualidade à população das zonas rurais de Moçambique, seja por doação ou a preços módicos (Mozambikes, 2020).
Custo para Implementação
Informação não disponível
Desde a sua fundação já foram realizadas mais de 27 campanhas, arrecadando cerca de US$ 80 mil dólares em financiamento e produção de cerca de 615 bicicletas.
Desafios
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Promove e incentiva a utilização utilitária da bicicleta
Contexto
Quase 20 anos após o fim de uma guerra civil, a pobreza persiste em Moçambique. De acordo com a Divisão de Estatística das Nações Unidas, 54% dos moçambicanos vivem abaixo da linha da pobreza. Caminhar é o modo normal de transporte, mas é particularmente desafiador nas áreas rurais. A maioria das pessoas rurais vive com menos de US$1 por dia e carece de serviços básicos. Dois terços têm que andar mais de uma hora para acessar os serviços de saúde e parte da população caminha horas para chegar às escolas ou para terem acesso a água potável. Quase 80% das pessoas em Moçambique trabalham no setor informal, sejam eles agricultores ou pessoas que subsistem da compra e venda de bens nas suas comunidades. Para essas pessoas e suas comunidades, o seu rendimento diário e produtividade é determinada pelo quanto elas podem transportar, o quão longe e quão rápido. Bicicletas podem causar um impacto real em suas vidas pois facilitam o acesso a bens, serviços, centros de saúde, água potável, educação ou mesmo a um emprego, ajudando-os a sair da pobreza. Em áreas urbanas onde milhões de pessoas auferem o salário mínimo (ganham entre US$ 2 e 5USD por dia), as bicicletas permitem uma poupança de cerca de 20% desse rendimento diário quando comparado com outros meios de transportes, como os transportes colectivos informais, chamados de “chapas” ou “my love” (Mozambikes, 2020).
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