Artigo Estudos de Caso

Programa de Proteção ao Pedestre - São Paulo - Brasil

Metodologia

Mobilidade

Ação comunitária: Mobilidade pró-pedestre

Brasil

São Paulo(SP)

Resultados e Impactos

No primeiro ano do projeto, as ações de cunho educativo de respeito ao pedestre contribuíram para a queda de 40% de atropelamentos com mortes na região central e da avenida Paulista e de 10,7% no município de São Paulo, comparado com o mesmo período anterior. Entre 11 de maio de 2011 e 10 de maio de 2012, foram 24 mortes de pedestres na área central ante 40 no período anterior. O programa também registrou redução de 34,3% no número de atropelamentos na ZMPP da região central/Paulista. Foram 424 atropelamentos registrados nessa região de 11 de maio de 2011 a 10 de maio de 2012 ante 645 no período anterior. A redução de vítimas de atropelamentos se manteve em 2013 na cidade de São Paulo, principalmente quando a comparação é feita com um período de tempo maior. Em 2005, morreram 748 pessoas, vítimas de atropelamentos, e em 2013, 514, redução de 31,3% no período. A estatística mostra que a queda do número de mortes foi também significativa no total de acidentes de trânsito – incluindo pedestres, motoristas, passageiros e motociclistas. Em 2013, foram 1.152 casos, ante 1.505 em 2005, redução de 23,5%. Pesquisa de Percepção do Pedestre realizada na área central apontou que a prioridade aos pedestres na faixa aumentou de 10% para 26% de abril de 2011 a maio de 2012. 94,5% dos condutores e 88% dos pedestres concordam que a fiscalização é importante para a mudança de comportamento.

Fatores de Sucesso

Sociais

Ambientais

Econômicos

Fatores de Fracasso

Entre as fontes consultadas, foi verificada a descontinuidade do projeto a partir de 2013, apesar dos resultados exitosos alcançados. Uma hipótese para isto tenha sido por questões político-partidárias na mudança de gestão do PDS, liderada por Gilberto Kassab (ex-prefeito), para o PT, na gestão Haddad.

Fatores de Risco

Não há fatores de risco para este caso.

Lições aprendidas

Ações de engajamento e empoderamento sobre um determinado tema contribuem para que a população tenha maior conhecimento sobre o código de trânsito brasileiro e a influência de uma nova cultura de mobilidade que preze pelos modais que estão na base da pirâmide (pedestres, ciclistas, modos não motorizados de transporte).