Programa Ponte Viva: Hercílio Luz Para as Pessoas

Metodologia

Em 2017, iniciaram-se os estudos por meio do programa Ponte Viva para se definir como seria a ocupação da ponte, para quem seria aberto o tráfego e como priorizar o maior número de pessoas para dar vazão ao trânsito intenso entre continente e ilha. O estudo, conduzido pelo IPUF - Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis, levou em consideração não apenas o trânsito de veículos e pessoas na ponte, mas de uma forma estratégica e integrada, analisou a ocupação de todo o entorno da ponte por meio de iniciativas integradas em cinco eixos prioritários: Mobilidade, Patrimônio, Turismo, Cultura e Esporte e Lazer. A ideia do programa é que a utilização da ponte seja gradativa, que as pessoas se apropriem novamente da ponte e aos poucos sejam integrados mais meios de transporte, até chegar em veículos de uso compartilhado. A ponte também tem um papel importante de mobilidade continente – ilha – continente, visto que a ponte Colombo Sales e a Pedro Ivo, outros meios de acesso, também já se encontram muito comprometidos com o volume de tráfego. Em estudo realizado pelo PLAMUS (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis) identificou-se que 4.900 ônibus transportam a mesma quantidade de pessoas que 150.000 carros. Em Florianópolis, cada carro transporta 1,29 pessoas em média. Entendendo a necessidade de transportar um número significativo de pessoas e considerando que a maioria do trânsito de veículos era individual, foi criada uma linha gratuita de ônibus, a 1119 – Ponte Viva, com piso rebaixado, ar condicionado, wireless e USB. Junto a isso, a Prefeitura da Cidade decretou que a ponte será somente para pedestres, ciclistas, transporte coletivo e veículos oficiais e de emergência, nos dias úteis, e exclusiva para pedestres e ciclistas, nos finais de semana.