Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A Cidade-Esponja é projetada para funcionar como uma floresta, portanto ela possui cobertura vegetal que sequestra carbono.
Cidade-Esponja é um conceito de cidade sensível à água, remetendo à situação na qual a mesma possui a capacidade de deter, limpar e infiltrar águas usando soluções baseadas na natureza. O desafio consiste em encontrar soluções para transformar a paisagem urbana em uma "esponja", que absorva as águas em áreas livres ou construídas, recarregando os aquíferos e conduzindo os excedentes para áreas alagáveis ou alagadas. O ideal é adaptar a situação existente de paisagens de alto impacto a paisagens de alto desempenho ecológico, social e econômico. Essa é uma mudança de paradigma na abordagem sobre águas das chuvas e de corpos d’água. Portanto, o objetivo é coletar, estocar, infiltrar e filtrar o excedente recarregando aquíferos e mantendo cursos d’água vivos – contribuindo para a mitigação da poluição difusa causada pelo escoamento superficial. A cidade-esponja conta com a proteção e introdução de biodiversidade, que tem o potencial de contribuir para a melhoria de outros aspectos essenciais para a qualidade de vida, bem-estar e atração de empresas da nova economia "verde" e criativa. O planejamento da cidade-esponja é inter e trans-escalar com projetos que visam regenerar processos e fluxos naturais com a introdução de diversas soluções baseadas na natureza. Nesse contexto, o fomento à criação de áreas verdes aumenta a infiltração da água e a disponibilidade do recurso para consumo humano. Além de tornar as cidades mais resilientes a enchentes e inundações, a adoção de soluções transformadoras da paisagem sequestra carbono e conecta a população à biodiversidade, assim gerando bem-estar e ganhos em termos de saúde física e mental.
O Problema
As cidades são o hábitat de mais de 85% dos brasileiros. A urbanização rápida alterou as paisagens, os processos e fluxos naturais ao impermeabilizar o solo e ao canalizar e enterrar cursos d’água. Com isso, as cidades se tornaram vulneráveis às variações climáticas. A chuvas mais intensas e alterações nos períodos de seca severa têm acontecido com maior frequência e intensidade, causando inundações, alagamentos, deslizamentos, ilhas de calor urbano, impactos na saúde e bem-estar da população, dentre outros. Como resultados, têm-se prejuízos econômicos que impactam infraestruturas, paralisam as cidades, além de causar perdas de bens pessoais, bem como impactos na saúde pública.
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