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Geração de energia solar fotovoltaica em lagos, lagoas ou reservatórios de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

Geração de energia solar fotovoltaica em lagos, lagoas ou reservatórios de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

Energia

Energia limpa e renovável

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

A geração fotovoltaica é considerada neutra em termos de emissão de GEE.


Usinas de geração solar fotovoltaica (FV) podem ser instaladas em superfícies aquáticas, com o auxílio de dispositivos flutuantes para apoio dos painéis fotovoltaicos. No Brasil, há alguns projetos em operação, majoritariamente em reservatórios de grandes hidrelétricas (UHEs). No ambiente urbano, os sistemas FV flutuantes podem ser instalados em reservatórios de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), em rios, lagos ou lagoas. Em comparação com a geração solar centralizada em terra, pode haver um aumento da produção de energia devido ao resfriamento dos painéis na água e à redução da probabilidade de sombreamento por estruturas, que aumentam a eficiência do sistema. Além disso, há a diminuição de possíveis conflitos com outros usos prioritários da terra, como agricultura para alimentação. Outro ponto é que as usinas solares fotovoltaicas flutuantes são modulares e podem ser instaladas em diferentes tipologias de áreas, como lagos, lagoas e reservatórios de PCHs. Quando colocados em reservatórios de PCHs, os projetos solares flutuantes podem gerar diversos efeitos sinérgicos com a geração elétrica, que aumentam a resiliência do sistema a eventos climáticos extremos. Do ponto de vista econômico, um grande benefício é a diminuição dos custos de capital com infraestrutura de conexão à rede, dado que é possível usufruir das linhas de transmissão e subestações das PCHs já existentes. Finalmente, há diminuição na evaporação de água dos reservatórios e de emissões de gases de efeito estufa, relativamente à expansão da geração elétrica baseada em combustíveis fósseis.

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O Problema

O uso de fontes de energia renovável e limpa para a geração de eletricidade tem entre seus objetivos a redução das emissões de gases de efeito estufa, provenientes sobretudo do uso massivo de combustíveis fósseis, de modo a frear o aumento da temperatura global e seus riscos para a vida terrestre, marinha, seus ecossistemas e para a própria humanidade. Nesse contexto, a geração solar fotovoltaica flutuante em lâminas d'água, localizadas em regiões urbanas e periurbanas, se constitui em opção relevante de geração elétrica. Contudo, cumpre ressaltar sob o ponto de vista ambiental que a cobertura da superfície dos reservatórios pelas estruturas dos painéis pode ter efeitos adversos, os quais ainda são pouco estudados. Mais do que isso, projetos mal dimensionados podem afetar o transporte marítimo e mesmo o turismo, assim afetando negativamente a qualidade de vida da população local.