Estudos
Usina Solar flutuante no reservatório de Billings (SP)
Energia
Geração de energia solar fotovoltaica em lagos, lagoas ou reservatórios de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)
Brasil
São Paulo(SP)
Trata-se da primeira usina fotovoltaica flutuante da cidade de São Paulo, no reservatório de Billings. Ainda é uma plataforma em fases teste e em estágio inicial. Caso os testes sejam validados e a geração de energia efetiva, a usina será replicada de forma maior na própria represa de Billings e na de Guarapiranga. O empreendimento tem 100 kilowatts de potênci e ocupa mil metros quadrados.
Custo para Implementação
De quinhentos a um milhão de reais
A contratação foi via chamamento público e para a implantação do projeto foram investidos R$ 450 mil em equipamentos. O valor alocado foi 100% da Sunlution (empresa que ganhou o chamamento público).
Desafios
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A geração fotovoltaica de energia reduz a dependência de fontes não renováveis.
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Uma planta fotovoltaica é considerada uma fonte limpa e renovável de geração de energia.
Motivação
A iniciativa partiu da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo ao buscar desenvolver políticas públicas e ações a fim de contribuir com a transição energética. A usina flutuante fotovoltaica no reservatório de Billings é uma ação concreta que servirá como referência de viabilidade da implantação de futuras outras usinas no mesmo local e nos arredores.
Contexto
O reservatório de Billings está situado a sudeste da Região Metropolitana de São Paulo. Faz limite, a Oeste, com a bacia hidrográfica da represa Guarapiranga e, ao Sul, com a Serra do Mar. A represa foi criada com o objetivo de gerar energia elétrica para a cidade de São Paulo. A construção da represa começou em 1925 e terminou em 1927, quando iniciou o enchimento do reservatório. Na década de 1940, teve início o desvio de parte das águas do rio Tietê para a represa, aumentando assim sua vazão, o que possibilitou a ampliação da capacidade de geração de energia elétrica. A usina fotovoltaica flutuante inaugurada em fevereiro de 2020 no reservatório de Billings é um projeto piloto pois visa coletar informações sobre a energia gerada, analisar o rendimento do sistema, falhas e disponibilidade, bem como registros diários de solarimetria e análises de custos de implantação e operação.
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