Artigo Soluções

BENS E SERVIÇOS

Mecanismo de parceria para gestão de resíduos sólidos

Mecanismo de parceria para gestão de resíduos sólidos

Saneamento Ambiental - RESÍDUOS SÓLIDOS

Manejo, tratamento e destinação final de resíduos

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

A solução contribui para a coleta e destinação adequada de resíduos recicláveis. O despejo inadequado de resíduos sólidos emite gases de efeito estufa como o metano CH4. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), cerca de 6 milhões de toneladas de gases de efeito estufa são emitidos por ano no Brasil pela queima irregular de resíduos. Através de atividades de coleta e reciclagem regular dos resíduos recicláveis gerados nas cidades, gera-se o reaproveitamento dos materiais com esta destinação adequada.


A solução trata da atuação de empresas privadas e organizações do terceiro setor que possuem como propósito a realização de serviços no âmbito da gestão dos resíduos sólidos. O serviço pode envolver a coleta, triagem e reciclagem de resíduos, nos quais a empresa pode possuir uma infraestrutura completa destes três pontos ou estabelecer parceria com terceiros para que a sua atuação seja complementada. Esta solução também pode incluir assistência técnica voltada aos municípios e empresas que precisam implementar programas de coleta seletiva, garantindo assim a separação e destinação adequada dos resíduos gerados.

gestão de resíduos resíduos sólidos reciclagem coleta seletiva tratamento

O Problema

A gestão pública dos resíduos sólidos por vezes é ineficiente; falta infraestrutura como veículos em quantidade necessária para dar vazão ao volume gerado pela população e, principalmente, a coleta seletiva não está implementada nas maiores partes das cidades. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2017), apenas 13% de um potencial de reciclagem de 43% são efetivamente reciclados. Os locais para segregação dos resíduos, etapa anterior à reciclagem, operados por cooperativas de catadores muitas vezes não são suficientes para lidar com um volume crescente de embalagens. O resíduo coletado na casa do cidadão em geral não é de boa qualidade devido à falta de engajamento na separação adequada de maneira proativa e pelo tipo de transporte que é usado pela iniciativa privada sob outorga do estado para retirar o material. Caminhões compactadores que circulam nas cidades são uma boa opção para obter a eficiência, de modo que é possível recolher um número elevado de resíduos; por outro lado, a compactação amassa as embalagens, fazendo com que a qualidade diminua e muitas vezes impossibilitando a reciclagem. Diante dos obstáculos e do novo plano nacional para gestão de resíduos sólidos, municípios e empresas podem estabelecer parcerias para endereçar aos desafios da gestão dos resíduos sólidos urbanos.