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ORGANIZACIONAL ou GESTÃO/MODELOS DE NEGÓCIO

Novos métodos de planejamento urbano: Placemaking

Novos métodos de planejamento urbano: Placemaking

Ambiente Construído

Uso apropriado do solo

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

O método apresentado busca aprimorar a qualidade do ambiente construído, tornando-o mais resiliente, inclusivo, menos intensivo em carbono, e com menos adensamento de áreas urbanas. Dessa forma valoriza-se o sentido de vizinhança, bem como a mobilidade verde, por exemplo.


Placemaking, ou “Citymaking”, significa produção de lugares e cidades por meio de processos participativos baseados em trabalhos conjuntos. A produção de lugares, enquanto método de planejamento, faz parte do urbanismo ecológico e sugere uma forma mais aberta de projetar, na qual atuam não apenas os “urbanistas” de formação, mas todos os profissionais envolvidos em sua criação e demais atores participantes do processo, como moradores, comerciantes, empresários, entre outros. Os chamados “stakeholders”, ou zeladores do local. O método do placemaking se apóia em ferramentas e técnicas aplicáveis em diferentes situações tais como o reajustamento viário, que prevê uma redistribuição do espaço de circulação com fins de priorizar os modais não motorizados. Assim, tem grande potencial de mitigar emissões de gases poluentes, por exemplo, por meio do desenho de integração intermodal não motorizada ao transporte coletiva de massa. No caso da cidade de Barcelona, a solução proposta consiste no agrupamento de nove quarteirões, criando uma super-quadra de 400x400 metros, reduzindo consideravelmente o tráfego de veículos motorizados no local, criando um senso de pertencimento da população aos espaços das ruas e calçadas, além da melhoria da locomoção desta por modais não motorizados, melhorando qualidade de vida e do ar, e reduzindo emissões de gases de efeito estufa. Ademais, ao melhorar a qualidade do ambiente construído, torna-o mais resiliente à mudança do clima.

Planejamento participativo - Projeto responsivo Espaços inclusivos Placemaking

O Problema

Antes dos anos 1990, a cidade de Barcelona apresentava problemas devido à priorização do tráfego de veículos em detrimento de pedestres e modais não motorizados. O característico design de ruas e quarteirões da cidade favorecia um grande tráfego de veículos motorizados que oprimia outras formas de locomoção, assim como enfraquecia a relação entre os espaços públicos e as pessoas que os ocupavam. A solução visa endereçar o problema de adensamento urbano e de transportes em detrimento ao deslocamento não não motorizado, atenuando problemas relacionados à emissão de gases poluentes e acidentes.