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PROCESSO ou METODOLOGIA

Técnicas compensatórias de drenagem urbana

Técnicas compensatórias de drenagem urbana

Saneamento Ambiental - ÁGUA

Drenagem e manejo de águas pluviais

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução não contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

LID é uma metodologia voltada para manejo de águas pluviais, não relacionando com o GEE.


Com a expansão urbana, cada vez mais o solo torna-se impermeável. Ainda que soluções de detenção de água da chuva a jusante (reservatórios de retenção) sejam utilizadas, estas se tornaram muitas vezes obsoletas, enfrentando problemas como a falta de espaço e a complexidade operacional dos sistemas. Para tanto, nos últimos 20 anos, países como Estados Unidos, Austrália, Canada, Alemanha e França, tem investido em soluções denominadas Low Impact Development (LID). O LID foi traduzido para o português como técnicas compensatórias de drenagem. Estas consistem em soluções e boas práticas, onde técnicas de engenharia são utilizadas para imitar ou preservar os processos de drenagem natural. Descrevendo de forma geral, o LID consiste em medidas estruturais e estruturantes que visam reter a água da chuva a montante, ou seja, a solução de drenagem deve ocorrer bem antes do seu lançamento.

LID Manejo de águas pluviais Sistemas quali-quantitativos de drenagem urbana

O Problema

No Brasil, o sistema de drenagem urbana é focado no escoamento da água das ruas e residências, por meio de condutos livres, com descarga em corpos hídricos como rios, lagos e outros. Essa solução não atende mais ao cenário urbano da maioria das cidades brasileiras, onde o regime de ocupação do solo não foi planejado. Como consequência, o escoamento superficial decorrente da chuva tornou-se um problema, causando inundações e resultando em grande aporte de poluição difusa em corpos de água receptores. Os sistemas de infraestrutura não acompanham o crescimento e as moradias invadem fundos de vale. O resultado são problemas constantes como inundações, devido a não capacidade de aporte das redes de drenagem, carreamento de diversos poluentes e resíduos sólidos para os corpos receptores, perdas patrimoniais, processos erosivos e assoreamento dos recursos hídricos.