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BENS E SERVIÇOS

Técnicas de controle de odor de efluentes de esgoto

Técnicas de controle de odor de efluentes de esgoto

Saneamento Ambiental - ÁGUA

Saneamento adequado

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

Controle de emissão de sulfetos que podem causar impacto como efeito estufa.


O controle de odor em estações de tratamento de efluentes é um dos pontos mais importantes, e também mais desafiadores nestas unidades. Odores fortes e desagradáveis se tornam fonte de queixas, tanto de operadores nas estações, como da vizinhança. Normalmente, para evitar que o odor se alastre, as estações devem selar a fonte de odor, podendo ser tanques de tratamento, bacias ou lagoas, com uma cobertura específica. O tratamento do odor pode ser realizado por processos químicos ou biológicos, dependendo da necessidade e da localização da fonte geradora do odor. Entre as diversas técnicas de controle de odor, tem-se: Colunas de Adsorção; Biofiltros; Oxidação Térmica; e Aplicação de Produto Químico na Rede Coletora. Entre as soluções de maior efetividade e economicidade para a redução de odores de reatores anaeróbios, tem-se a aplicação de hidróxido de cálcio em suspensão aquosa na estação de tratamento de efluentes.

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O Problema

A emissão de odores provenientes de estações de tratamento de esgotos (ETEs) em áreas urbanas ocasionam incômodos a populações vizinhas às estações. Reclamações a respeito de odor proveniente de estações de tratamento de esgoto situadas em áreas urbanas representam mais de 50% das denúncias ambientais encaminhadas pela população aos órgãos de controle ambiental em todo o mundo. Fato este que resulta em ação prejudicial quando remete à sistemas descentralizados de tratamento de efluentes. Porém, o mau odor não é o único problema gerado pelas emissões desses gases. Alguns desses gases, dentre eles o sulfeto de hidrogênio, podem ocasionar processos corrosivos nas estruturas dos reatores e tubulações e gerar condições de insalubridade para os trabalhadores. Além disso, também podem ser gases causadores do efeito estufa – GEEs, como é o caso do metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Contudo, a utilização de tratamento de odores em efluente, apresentam algumas vantagens, dentre elas: 1) Custos de capital moderados; 2) Mecanicamente simples; 3) Ocupam pequena área (devido ao baixo tempo de retenção); 4) Estável e de desempenho elevado e confiável; 5) Pode remover seletivamente H2S quando combinado com um adsorvente com afinidade pelo H2S (Chernicharo et al., 2010).