Soluções
BENS E SERVIÇOS
Tratamento da água por processo oxidativo avançado
Saneamento Ambiental - ÁGUA
Saneamento adequado
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
Como citado, o tratamento de efluente por cloração é mais comum. Seu subproduto é lodo, componente contaminante, de modo que é necessária sua incineração, processo que contribui para emissão de gases de efeito estufa. Desse modo, a adoção do tratamento dos efluentes pelo Processo Oxidativo Avançado com H2O2 + UV contribui para reduzir a emissão dos GEE.
Os processos oxidativos avançados, conhecidos pela sigla POA's, se baseiam na geração de radicais livres, principalmente o radical hidroxil (OH), que possui alto poder oxidante e pode promover a degradação de vários compostos poluentes eficientemente. A solução POA, por meio da combinação de radiação UV e H2O2, é um processo que permite reduzir os níveis de matéria orgânica, vírus, bactérias, protozoários e substâncias químicas, melhorando a qualidade da água nas estações de tratamento da água (ETA) e nas estações de tratamento de efluentes (ETE). A solução é uma alternativa para a substituição do tratamento por cloração, atualmente o processo mais difundido no Brasil (BRITO et al., 2012).
O Problema
No Brasil, aproximadamente 83,6% da população é atendida com o abastecimento de água tratada em suas residências, ou seja, cerca de 35 milhões de habitantes ainda não têm acesso à água limpa. Em relação à coleta de esgoto, 53% da população tem acesso, isto significa que 100 milhões de brasileiros não têm acesso ao serviço básico de saneamento. Em 2017 o Brasil lançou o equivalente a seis piscinas olímpicas de esgoto in natura. Nesse cenário, é importante lembrar que somente 41,5% das cidades brasileiras têm um planejamento municipal de saneamento básico (INSTITUTO TRATA BRASIL, [s.d.]). O Brasil precisa de soluções que ampliem o acesso da população ao tratamento e abastecimento de água e na coleta e tratamento de esgoto, direitos humanos fundamentais estabelecidos pela Assembleia Geral da ONU em 2010.
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