Artigo Estudos de Caso

A Angell é uma bicicleta elétrica superleve, lançada no início de 2020 com pedal assistido em 4 níveis de velocidade e 3 modos de navegação. Possui uma bateria de 2kg que permite autonomia de 70km e velocidade de até 25km/h. Dispõe, ainda, de um sistema Fly Free que permite pedalar por conta própria, sem o uso do pedal assistido. O projeto da nova e-bike, desenvolvido pelo designer Frances Ora ïto contribuiu para a criação de um produto superleve, de linhas delicadas e um sistema inteligente de controle digital. Feita de alumínio e carbono ela pesa 13,4kg e é vendida nas cores prata ou preto. Acima do guidão uma tela de 2,4” touch screen com sistema smart integrado permite controlar o nível da bateria, definir o destino, ver a previsão do tempo e ainda possui um alerta de quedas. O sistema inovador entrega tecnologia e comodidade para os ciclistas. O projeto levou em consideração questões de segurança por isso a bicicleta tem iluminação na frente e atrás, e, ainda, luz de freio. Possui um alarme sonoro aliado a um cadeado automático. Um sistema de georeferenciamento permite identificar onde está a bicicleta e se ela se movimentou.

Custo para Implementação

De cinco a cinquenta mil reais

Na Europa a bicicleta é vendida a 2.690 EUR, informação de julho de 2020.

Desafios

  • A bicicleta assistida é um meio de transporte que facilita o acesso a diversas partes da cidade. O pedal assistido facilita deslocamentos mais longos e com eventuais terrenos irregulares.

  • É um meio de transporte não poluente, pois não faz uso de combustível fóssil e, assim, não emite gases de efeito estufa.

  • O sistema de bordo inteligente garante uma mobilidade segura por meio de alarme, georeferenciamento e controle de quedas.

Motivação

Um dos principais motivos do projeto da nova bicicleta elétrica superleve é endereçar os principais desafios da mobilidade urbana de forma facilitada, com conforto, tecnologia e segurança. A proposta é tornar a experiência de pedalar na cidade um momento único e seguro para os usuários.

Contexto

As bicicletas são mundialmente reconhecidas como uma das principais soluções para a mobilidade urbana. De uma forma geral não são poluentes e geram impacto reduzido ao meio ambiente. Na Europa já se tornaram um dos principais meios de transporte nas áreas urbanas e, em meio ao cenário de pandemia mundial, tem sido uma alternativa segura para se deslocar. Tanto é que na França o governo lançou um plano de 20 milhões de Euros para incentivar o uso da bicicleta no pós pandemia, segundo a Federation of Bicycle Users (FUB). Dentre as principais ações estão a cessão de até 50 Euros por pessoa para reparo das bicicletas em redes credenciadas pela FUB; financiamento de vagas de estacionamento temporárias; treinamento para o uso de bicicletas e aceleração da introdução do pacote de mobilidade sustentável no setor privado. Na França estas medidas não são de hoje e não se devem ao momento de pandemia. Em 2014 a Agência Reuters já anunciava uma iniciativa francesa de estímulo de uso das bicicletas para o transporte ao trabalho e o estímulo de uma vida mais saudável, diminuição da poluição e do uso de combustível fóssil. Na época foi concedido o valor de 25 centavos de Euro por quilômetro rodado e a iniciativa contou com a participação de 10.000 pessoas de 20 empresas diferentes.