Indicadores para gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos na Região Metropolitana do Recife

Metodologia

Esta pesquisa encontra-se em desenvolvimento como piloto na Região Metropolitana do Recife, envolvendo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado. Também envolve uma cooperação Brasil-Alemanha para Proteção do Clima (ProteGEEr) e um projeto CAPES-COFECUB com a França na área de redução de emissões no setor de resíduos sólidos urbanos. Além disso trata-se de uma linha de pesquisa da pós-graduação em Engenharia Civil da UFPE, onde existem 3 teses de doutorado e uma de mestrado em desenvolvimento. A metodologia seguiu as seguintes etapas: i) pesquisa bibliográfica, incluindo artigos especializados, jornais e revistas, experiencias em outras regiões metropolitanas no Brasil e no Mundo; ii) levantamento dos indicadores disponíveis no SNIS, IBGE, TCE, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, municípios, empresas e cooperativas na que atuam na RMR; iii) contato e reuniões com atores envolvidos no processo (governos estadual e municipais; empresas); iv) visita técnica aos municípios para obtenção de informação; v) mapeamento das atividades com o setor de resíduos, incluindo as rotas de coleta, unidades de tratamento, destinação final; vi) diagnóstico da situação atual; vii) análise dos indicadores obtidos e sua aplicação em modelos de apoio a decisão. A busca de uma gestão sustentável passa por um equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Para isso, deve-se buscar alternativas para a gestão dos resíduos que, além das considerações técnicas e econômicas, que vem sendo tratadas normalmente, hajam alternativas que gerem empregos e transformem os resíduos em receitas (materiais e energia). Além disso, é preciso reduzir os custos operacionais, aumentar a produtividade e promover a economia circular com a inclusão de catadores, empresas e industria. Definir os fluxos de matéria e energia nas atividades do setor, considerando na contabilidade como ativos ou passivos ambientais. E, também, desenvolver a educação ambiental e introduzir os conceitos de mudanças climáticas (MDL, Mercado de Carbono, Tecnologias de Baixo Carbono, Eficiência Energética) na gestão dos resíduos.