Artigo Estudos de Caso

Noah Smart City

Metodologia

Saneamento Ambiental - ÁGUA

Monitoramento ambiental para manejo de águas pluviais

Brasil

Rio de Janeiro(RJ)

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Custo para Implementação

De cem a quinhentos mil reais

A iniciativa foi contemplada com um investimento anjo no valor de R$ 200 mil.

Desafios

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Motivação

Em parceria com o Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR), derivado do fomento do Desafio de Startups, a empresa Noah Smart Cities monitora pontos de alagamento na capital fluminense desde fevereiro de 2021 com o uso de sensores instalados em diferentes localidades da cidade do Rio. Como um sistema de alerta, a start-up acompanha todo o período de chuvas, ao passo que, em um evento chuvoso, se a criticidade for aumentando, os sensores relatam os níveis de lâmina d’água, acompanhando a variação de uma formação de bolsão até o status de alagamento. Posteriormente, com os dados acumulados e associado a outros estudos, é possível informar também outros dados tais como o tempo médio de alagamento, escoamento e previsão de restabelecimento (Noah Smart City, 2021).

Contexto

Chuvas intensas, alagamentos e enchentes são eventos cada vez mais comuns na cidade do Rio de Janeiro, especialmente no verão. A localização geográfica da cidade, estabelecida em uma planície entremeada por montanhas, torna-a propícia a enchentes e deslizamentos. A urbanização descoordenada dessa região, sem os devidos cuidados para manter as condições de escoamento da água das chuvas, gerou um problema que continuará se repetindo se obras de adequação não forem feitas (Neher, 2013). Nesse sentido, o monitoramento de pontos de alagamento tem como objetivo mitigar os impactos dos alagamentos e enchentes, permitindo ao poder público se antecipar aos efeitos negativos desses eventos. Assim, é possível pelo menos evitar ou reduzir os prejuízos financeiros e perdas humanas. Em 2010, a cidade registrou 450 vítimas fatais. Em 2011, a tragédia na região serrana deixou ao menos 900 mortos (Neher, 2013).