Artigo Estudos de Caso

Projeto Espaços de Paz - Venezuela

Metodologia

Ambiente Construído

Revitalização de espaços degradados

Venezuela

Capital District()

Metodologia

O projeto foi desenvolvido em processo participativo entre coletivos de arquitetura e moradores das comunidades locais. O processo durava, ao todo, seis semanas, das quais: a primeira semana se destinava à pré-produção e organização do funcionamento da oficinas; da segunda à quinta semana eram realizados todos os desenhos e a construção do projeto no local; a sexta semana se destinava à análise da intervenção e comprovação de resultados. Em termos da abordagem de projeto adotada, a solução arquitetônica/urbanística deve ter como base conhecer de perto e transformar as necessidades, expectativas e dinâmicas da vida cotidiana coletiva local. Dessa maneira, a intervenção acontece de maneira centrada nos territórios escolhidos. Ou seja, são escolhidos espaços pontuais subutilizados da comunidade (normalmente, espaços residuais), sobre os quais a intervenção será construída. A intenção é que, a partir desta intervenção pontual, a transformação urbana irradie progressivamente para o bairro.

Implementação

Atores

Coletivos de Arquitetura: Abono (Venezuela); Al Borde (Equador); AXP Arquitectura Expandida (Colômbia); HSF Hábitat Sin Fronteras (México); Andrea Stanko Wolf + Elena de Oleza Llobet (Venezuela e Espanha); Oficina Lúdica (Venezuela); PGRC Plataforma Gestión Residuos de Ciudad (Venezuela); PICO Proyecto de Interés Comunal (Venezuela); PKMN pacman (Espanha); TXP Todos por la Praxis (Espanha); 439 Estudio Arquiurbano (Venezuela)

Institucional/Privada

Moradores das comunidades

Comunitária/Grassroots (de baixo para cima)

Instituições governamentais: Construpatria; Gran Misión Saber y Trabajo; Instituto Nacional de Parques (Inparques); Frente Francisco de Miranda; Movimiento por la Paz y la Vida; PDVSA La Estancia

Governamental (de cima para baixo)

Estudantes e voluntários

Comunitária/Grassroots (de baixo para cima)

Governança

O projeto “Espaços de Paz” foi uma iniciativa do governo da Venezuela. Todo o processo de projeto e construção dos espaços foi realizado por coletivos de arquitetura, moradores das comunidades, estudantes, voluntários e instituições do Estado. Todos foram divididos em cinco equipes, sendo cada uma destinada ao desenvolvimento da intervenção em uma comunidade diferente. Cada equipe era formada por: um coletivo nacional de arquitetura e/ou uma aliança entre dois coletivos nacionais; um coletivo de arquitetura estrangeiro; membros da comunidade, estudantes, voluntários e representantes do governo que desejassem participar.

Público-alvo

O público atingido pelas intervenções realizadas foram os moradores das comunidades escolhidas: Petare, La Y 5 de Julio (em Caracas); Pinto Salinas, Las 3 Marias (em Caracas); La Florida, Los Mangos (em Valencia); Capitán Chico, Santa Rosa de Agua (em Maracaibo); El Chama, La Carabovo (em Mérida).

Elementos de Replicabilidade

Estabelecimento de contato com a população das comunidades escolhidas.

Contatar coletivos/escritórios de arquitetura e demais instituições privadas que possam compôr e contribuir para o trabalho.

Convidar estudantes e demais voluntários interessados em auxiliar no trabalho.

Mapeamento de comunidades onde as intervenções seriam bem recebidas pelos moradores e teriam mais chance de gerar bons resultados.

Mapeamento, dentro das comunidades, de áreas pontuais potencias para revitalizar.

Compreensão sobre o contexto específico para agir da maneira mais adequada à cultura local possível.