Artigo Estudos de Caso

Protótipo de Eficiência Hídrica em Unidade de Saúde: diagnóstico e soluções

Metodologia

Saneamento Ambiental - ÁGUA

Monitoramento de eficiência hídrica em Unidades de Saúde

Brasil

Distrito Federal(DF)

O estudo de caso parte de um protótipo que visa analisar a eficiência em uso da água em edificações de saúde. O protótipo está sendo desenvolvido no Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído – PISAC, da Universidade de Brasília. Segundo o PISAC, o protótipo específico de Eficiência Hídrica em Unidade de Saúde se destaca dos demais porque não é liderado pelo setor privado, e sim, por professores de universidades parceiras federais (UnB, UFMT, UFMG e ESCS) e do Instituto Federal de Goiás, campus Anápolis. A concepção e desenvolvimento do projeto do protótipo funcionará como solução tecnológica em arquitetura, capaz de dirimir a visão equivocada de que a água é um bem abundante e que seu desempenho nos processos de cura é secundário. Desta forma, o protótipo testará e demonstrará soluções que fortalecem a eficiência hídrica em construções que tenham a função de atender necessidades do sistema de saúde e permitirá demonstrar soluções para redução do uso da água, ao mesmo tempo em que ofertará espaço de capacitação e conscientização sobre a importância da água. Este projeto tem como objetivo geral esclarecer a importância dos recursos hídricos em edificações de saúde por meio da apresentação de soluções para a eficiência hídrica, desenvolvendo, construindo, monitorando e demonstrando o uso da água em uma Unidade de Saúde a ser implantada no Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (PISAC/UnB/CBIC/BRE). Na etapa final do projeto, utilizando o protótipo para demonstração de soluções, serão realizados cursos de capacitação em que os participantes poderão interagir com o protótipo e seus módulos anexos. As capacitações serão voltadas prioritariamente, mas não exclusivamente, para profissionais de saúde do Distrito Federal e Entorno, profissionais e estudantes das ciências da saúde, ciências sociais e arquitetura.

Custo para Implementação

Informação não disponível

Fundação de Apoio do Distrito Federal e agentes do setor produtivo da indústria da construção.

Desafios

  • O protótipo usará energia solar e demonstrará potenciais soluções.

  • O protótipo foi concebido para atender critérios de eficiência energética, testando e demonstrando soluções.

  • Algumas soluções tem como objetivo exercitar o conceito de economia circular.

  • O protótipo foi concebido para demonstrar que águas residuais de unidades de saúde precisam ser limpas antes de serem lançadas na rede, reduzindo impactos ambientais.

  • O protótipo está inserido no PISAC que foi concebido respeitando a queda e absorção da água no terreno.

  • A Unidade de saúde em desenvolvimento via demonstrar a eficiência hídrica em unidades de saúde.

  • O protótipo testará e demonstrará tecnologias de reuso água e uso de materiais recicláveis e reciclados.

  • O protótipo será construído no PISAC que foi implantado considerando o fluxo natural das águas pluviais no terreno.

  • As águas residuais de unidades de saúde não podem ser lançadas na rede pública sem antes receberem tratamento adequado.

  • O projeto foi concebido e desenvolvido visando demonstrar a importância de assegurar a qualidade da água que é lançada por unidades de saúde.

  • O protótipo é resultado de uma parceria que contas com a participação da academia, setor produtivo e setor publico, que compartilham recursos, responsabilidades e expertises.

  • O protótipo será utilizado para a capacitação e formação com relação ao uso da água em unidades de saúde.

Contexto

Tradicionalmente a incorporação da água na arquitetura das instituições de saúde é feita considerando-a um recurso abundante. Esta falsa percepção se confirma nas instituições de atendimento à saúde do Distrito Federal e Entorno (e maior parte do Brasil) visto que não há um protocolo arquitetônico que preveja sistemas emergenciais de abastecimento de água. Em contraste, é bastante comum encontrar nos hospitais sistemas emergenciais de abastecimento de energia elétrica. Tal constatação evidencia que, enquanto a energia elétrica é considerada um bem escasso e central no processo de cura, a água se apresenta como secundária.