Artigo Estudos de Caso

Reator Anaeróbico Ecofossa®

Metodologia

Saneamento Ambiental - ÁGUA

Sistemas descentralizados de abastecimento, tratamento e reuso de água

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A empresa Ecofossa desenvolveu um sistema biológico autônomo simplificado de tratamento de esgoto sem o uso de energia elétrica ou produtos químicos. O Reator Anaeróbico Ecofossa® é baseado na tecnologia UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket), onde as bactérias presentes no esgoto fazem a degradação da matéria orgânica. O diferencial do sistema da EcoFossa® é o Filtro Anaeróbico Ecofossa®, instalado após o tratamento do Reator Anaeróbico Ecofossa®. O produto é feito em fibra de vidro com boa estanqueidade, evita vazamento de efluentes e a contaminação do solo e dos lençóis freáticos, possui durabilidade acima de 40 anos com baixo custo de instalação, grande resistência mecânica e um baixo custo de manutenção.

Custo para Implementação

Informação não disponível

Desafios

  • O sistema Reator Anaeróbica EcoFossa® permite o tratamento adequado do esgoto.

Motivação

O sistema foi desenvolvido para solucionar a falta de saneamento básico, em regiões rurais ou afastadas dos centros urbanos, oportunizando o tratamento adequado do esgoto. Segundo a Lei 11.455/2007 garante a necessidade de alternativas para o tratamento do esgoto tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais. A Ecofossa® apresenta uma solução de tratamento do esgoto com eficiência, sustentável que atende a legislação brasileira.

Contexto

A população brasileira (IBGE 2019) tem aproximadamente 210 milhões de habitantes, destes, quase 100 milhões não tem acesso a coleta de esgoto, sendo que 54% do esgoto coletado não é tratado e foram lançados no meio ambiente aproximadamente 5.622 piscinas olímpicas (2017), dados do Instituto Trata Brasil. As regiões Norte e Nordeste tem o pior registro de tratamento do esgoto, 21,70% e 36,24% respectivamente. O lançamento inadequado do esgoto no meio ambiente traz impactos negativos para a saúde hídrica, mais de 110 mil km dos rios estão com a qualidade comprometida, do qual 83.450 km hídrico está totalmente poluído, impróprio para captação e abastecimento, 27.040 km podem ser captados para abastecimento, porém exige um avançado processo de tratamento, segundo avaliação da ANA.