Artigo Estudos de Caso

A Microleta é uma scooter elétrica que tem como propósito complementar as necessidades diárias de transporte das pessoas nos centros urbanos. O design de linhas arredondadas e as cores primárias fortes trazem um ar lúdico e remetem à infância. A Microleta possui autonomia de 100 km graças ao uso de duas baterias que podem ser substituídas e levam 4 horas para o carregamento completo na tomada de casa. Atinge 80 km/h. Com duas rodas na parte frontal garante segurança e estabilidade para o usuário. Um sistema basculante nas rodas permite a inclinação lateral, o que facilita a movimentação em curvas e manobras. Travas automáticas garantem a estabilidade da Microletta quando parada no semáforo, excluindo a necessidade de colocar os pés no chão (Nueva Movilidad, 2020).

Custo para Implementação

De cinco a cinquenta mil reais

Está aberta a pré-pedidos no valor de 4.900 EUR (julho de 2020).

Desafios

  • Proporciona facilidade de locomoção no dia a dia em meios urbanos com baixo impacto ao meio ambiente.

  • O uso de veículos com motores elétricos contribui para diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

Motivação

A Microletta foi desenvolvida como uma alternativa para a mobilidade urbana sustentável e segura graças ao uso de motor elétrico e às duas rodas na parte frontal. Além de atender à premissa da sustentabilidade, a empresa acredita no diferencial deste modal como alternativa para a mobilidade.

Contexto

No contexto da mobilidade urbana, a integração de modais e a micromobilidade são essenciais para endereçar os problemas relacionados a sustentabilidade (Simlett, 2020). Quanto maior a oferta de produtos e serviços, aliada a políticas públicas, que resolvam as questões de transporte no dia a dia das pessoas, menor o uso de veículos individuais com motores a combustão, altamente poluentes. São diversos os fatores que juntos devem compor soluções sustentáveis para a mobilidade urbana. Somam-se a eles os modais de transporte que hoje representam grande parte da solução para o transporte nos centros urbanos, como as bicicletas e patinetes elétricos ou movidos a propulsão humana e que representam a micromobilidade, ou seja, o transporte da primeira ou última milha (Simlett, 2020). Fato é que uma única solução não endereça toda a questão complexa da mobilidade e alguns modais como patinetes e bicicletas têm maior restrição de uso, pois exigem uma certa destreza e equilíbrio que não atendem todas as pessoas. As motos, triciclos e scooters elétricos entram em uma categoria que atende uma maior parcela da população, pois possuem maior estabilidade e, assim, se apresentam como uma solução importante e não poluente para a mobilidade urbana diária.