Tanque de Evapotranspiração na Escola Estadual Odilon Behrens, São Sebastião do Rio Preto, Minas Gerais

Metodologia

O tanque de evapotranspiração pode ser construído em ferro-cimento ou concreto, quando o solo é instável. No caso da escola, foi usado tijolo de cimento laterais, com 1 metro de profundidade, 2 metros de largura e 5 de comprimento. Pneus foram usados para formar um túnel sem rejunte, que se torna uma câmara anaeróbia por onde passa a tubulação de entrada de esgoto. Ao longo do túnel de pneus foi usado entulho cerâmico até nivelar com a sua altura criando ambiente propício para proliferação das bactérias que irão digerir os sólidos e transformar em nutrientes para as plantas nos espaços livres que acomodação da água. Por cima foi colocada uma camada de 10 centímetros de brita, mais 10 centímetros de areia e 35 centímetros de substrato mais arenoso e rico em matéria orgânica. Quando plantado o solo é recoberto com matéria orgânica seca que funciona como uma esponja. Foi instalado o tubo de PVC de visita (piezômetro) com 100mm de diâmetro para acessar o túnel de pneus e monitorar o nível da água dentro do tanque. Foi construído um ladrão a 10 centímetros do nível do solo, com tubo de 5 mm para extravasar o excedente de água em dia de grandes chuvas ou muita entrada de efluentes. A orientação do tanque foi no sentido Leste-Oeste para receber maior incidência de sol, também tiveram o cuidado de escolher um local sem arborização que fizesse sombra. Desse modo a evapotranspiração é garantida pela exposição solar e pela ventilação.