Artigo Estudos de Caso

Tratamento dos Resíduos Sólidos Orgânicos da CEASA/PE

Metodologia

Saneamento Ambiental - RESÍDUOS SÓLIDOS

Aproveitamento energético do biogás com biodigestores

Brasil

Pernambuco(PE)

Resultados e Impactos

Este estudo de caso mostrou a importância de aplicar tecnologias mais modernas para o aproveitamento integral dos resíduos. Como consequência tivemos benefícios sociais, na medida que foram gerados postos de trabalho nesta unidade de tratamento de resíduos na próprio Centro, obtivemos ganhos ambientais inequívocos, considerando que estamos tratando os resíduos orgânicos em condições anaeróbias (na ausência do oxigênio), reduzindo as emissões de GEE que ocorreriam em qualquer outro tipo de tratamento. Por último, com respeito aos aspectos econômicos promovidos pelo estudo salienta-se a redução dos custos de transporte e tratamento dos resíduos, já comentados, além da redução do consumo da energia elétrica convencional. Esta unidade, apesar de ser em escala piloto (20 m3 de biomassa), ela permite o tratamento de 30 toneladas de resíduos por mês e uma potencia instalada de energia de 35 kW, podendo alcançar 50 kW. Além disso foram definidos potenciais de geração de metano que variaram entre 200 e 300 Nml/gS e um poder calorífico de 9,97 kWh/m3

Fatores de Sucesso

Sociais

Ambientais

Econômicos

Fatores de Fracasso

Não se aplica

Fatores de Risco

A descontinuidade da gestão do CEASA pode alterar os interesses por formas alternativas de gerar energia; A obsolescência da tecnologia utilizada, devendo neste caso, sofre alterações e atualizações; Má operação da unidade gerando riscos inerentes ao pessoal envolvido.

Lições aprendidas

Este projeto permitiu ao CEASA/PE a primeira unidade de geração de energia a partir da biomassa de resíduos hortifrutigranjeiros em centrais de abastecimento. A caracterização permanente dos resíduos, junto às analises do processo e resultados de eficiência energética irão definir o sucesso deste empreendimento, além de permitir sua multiplicação de escala no próprio CEASA/PE, mas também sua viabilidade tecnológica em diversas outras centrais de abastecimentos no País.