Artigo Estudos de Caso

Carona A Pé

Metodologia

Mobilidade

Implementação de grupos de caminhada utilitária para escola

Brasil

São Paulo(SP)

Trata-se de uma iniciativa coletiva para a aplicação da metodologia para a formação de grupos de caminhada orientados para o deslocamento casa-trabalho e casa-escola. Oferece uma metodologia para auxiliar adultos da comunidade escolar a se organizarem para conduzirem grupos de crianças que moram próximas a irem juntas até a escola, sendo a possibilidade de adultos também se organizarem um desdobramento da aplicação da metodologia à comunidade escolar. Portanto, a metodologia é aplicada a partir da sensibilização e capacitação da comunidade escolar que mora próxima para percorrerem juntos o trajeto de ida e/ou de volta da escola em pequenos grupos, em um horário pré-estabelecido, seguindo uma rota determinada. O Carona A Pé foi um dos finalistas do prêmio Desafio InoveMob, promovido pela Toyota Mobility Foundation (TMF) e WRI Brasil, com o objetivo de encontrar soluções inovadoras de mobilidade para áreas com intensa circulação de pessoas, o concurso recebeu cerca de 100 propostas de 13 estados de quatro regiões do país. O projeto foi expandido para oito escolas municipais em Belo Horizonte, além de três escolas privadas de São Paulo.

Custo para Implementação

Informação não disponível

A implementação é totalmente voluntária. A metodologia - já desenvolvida - contou com o apoio de organizações da inciativa privada, entre empresas e escolas.

Desafios

  • O projeto permite que crianças e adolescentes acessem e utilzem o espaço público por meio de uma forma de mobilidade urbana sustentável.

  • A iniciativa reduz o uso de transporte motorizado de fontes fósseis.

  • A organização das caminhadas permite manter o nível de segurança das crianças em ambiente público.

Contexto

No contexto brasileiro, o pedestre ainda não é protagonista nas polícias públicas de mobilidade urbana. Em São Paulo, onde a metodologia já foi aplicada, segundo a Companhia de Engenharia de Trânsito (CET), o maior número de mortes no trânsito é de pedestres. Medidas como essa podem ser aplicadas em qualquer contexto urbano, porém, as chances de continuidade e sucesso são maiores em áreas de maior densidade demográfica e escolar. Do mesmo modo se aplica a contextos com com características socioeconômicas diversas. O contexto do entorno imediato ou mesmo intermediário de áreas com presença de escolas é comum a muitas cidades brasileiras. Transito em todo o entorno das quadras, irritabilidade por parte de motoristas de automóveis e demais condutores, alta circulação de pedestres - especialmente crianças, e alta ocorrência de embarques e desembarques em espaços não permitidos, gerando uma situação de constante conflito viário.