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ORGANIZACIONAL ou GESTÃO/MODELOS DE NEGÓCIO

Implementação de grupos de caminhada utilitária para escola

Implementação de grupos de caminhada utilitária para escola

Mobilidade

Mobilidade não-motorizada

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

Contribuiu à medida que viagens de automóveis ou transporte escolar podem ser substituídos pela caminhada a curtas e médias distâncias.


O objetivo da solução é exemplificar como medidas que promovem a sustentabilidade urbana podem sensibilizar e capacitar comunidades, neste caso a partir de medidas da formação de grupos de caminhada escolar. Estes formatos de grupos podem reunir quem mora próximo de modo que pequenos grupos percorram juntos o trajeto de ida e/ou de volta da escola (de 500m a 2km), em um horário pré-estabelecido, seguindo uma rota determinada. Assim, grupos de crianças e adultos podem se reunir para formar rotas com um trajeto específico mediante uma lista de tarefas e atividades estabelecidas e acordadas, tornando esse deslocamento tranquilo, agradável e seguro. No caso das crianças, esta iniciativa estimula a autonomia para andar na cidade e fortalece os laços comunitários. Experiências exitosas estão registradas em países da Europa (especialmente Suíça e França) e também no Brasil.

Pedestres Mobilidade a pé Redes de solidariedade Espaço público Mobilidade urbana

O Problema

O problema que está sendo enfrentado diz respeito, em primeiro lugar, à disponibilidade de pais e mães em levar e buscar os filhos à/na escola num contexto onde os compromissos profissionais podem ser incompatíveis com os horários escolares. Em segundo lugar, o fretamento escolar é geral e tradicionalmente caracterizado por vans e ônibus, que são causadores de congestionamentos e demais impactos ambientais e energéticos associados. Nesse contexto, é preciso reforçar que a percepção de falta de segurança tende a aumentar a taxa de adesão ao transporte motorizado, criando um ciclo vicioso que impulsiona o uso de automóveis ou vans particulares. Assim, o sentimento de insegurança leva os pais a levarem seus filhos para a escola, aumentando o tráfego escolar e aumentando a insegurança. É sabido que bairros com escolas têm maior incidência de tráfego, sobretudo em horários de entrada e saída de alunos, em quaisquer dos turnos. Ao mesmo tempo, existem experiências internacionais sobre os significados de tornar as ruas habitáveis para crianças em idade escolar, baseadas em estudos evidenciando que - quando expostas ao tráfego motorizado - suas capacidades cognitivas para identificar as qualidades das ruas é limitada em comparação com as crianças que experimentam modos de viagem independentes de transporte não-motorizado. Esses mesmos estudos postulam que identificar as qualidades urbanísticas de um bairro é uma parte fundamental para o reconhecimento espacial: crianças que têm níveis mais altos de interação com seus ambientes através de viagens ativas ganham mais conhecimento espacial e, consequentemente, se tornam pedestres mais seguros.