Revitalização dos Lagos do Parque Alexandra com Ilhas Filtrantes para Despoluição de Praia

Metodologia

Em 2012 foi medida a balneabilidade da praia de Pelham de acordo com os padrões Europeus, sendo considerada insatisfatória. A necessidade de melhoria das águas do parque Alexandra foi reconhecida em 2013 como uma resposta da cidade à qualidade das águas exigidas pela Comissão Europeia, para que a praia de Pelham pudesse ser considerada balneável. O Conselho de Hastings trabalhou em parceria com a companhia de águas local e com a Agência Ambiental para conceber um plano de revitalização para as águas, de modo a atender às exigências legais ambientais para manter a saúde dos banhistas e usuários da praia, como também do parque. Para desenvolver o projeto visando o manejo ecológico das águas de forma integrada e sistêmica foram contratadas a empresa especialista em ‘ilhas filtrantes’ e outros parceiros com conhecimentos técnicos e científicos. Em 2014 tiveram início os trabalhos de renaturalização do córrego, com a introdução de plantas nativas. O objetivo foi de criar nichos para diversos habitats de espécies de fauna e flora que oferecem os serviços ecossistêmicos de filtragem de poluentes e retenção de sedimentos ao longo dos corpos d’água. A fase seguinte, 2015-16, foi de uma transformação radical nos corpos d’água com a introdução de ‘ilhas filtrantes’ e renaturalização das margens dos lagos e dos canais que os conectam. Foi realizado um plano de Manejo de 10 anos que orienta como monitorar e manter o projeto inovador. As ilhas flutuantes foram implantadas por empresa especializada que desenvolveu um dos sistemas já comprovados de filtragem ecológica por meio das raízes e micro-organismos associados, criação de múltiplos habitats tanto de flora quanto de fauna aquática que mantêm o novo ecossistema funcionando com as funções de um alagado (wetland) natural. Elaboração do Plano de Manejo de 10 anos para o parque Alexandra