Estudos
Vidros low-e aplicados na fachada do Global Tecnopuc (PUC-RS)
Ambiente Construído
Vidros Low-e
Brasil
Rio Grande do Sul(RS)
Resultados e Impactos
O vidro utilizado no Global TecnoPuc possui baixa transmissão de calor e oferece toda a eficiência energética sem bloquear o visual. A Transmissão luminosa solar é de 42% com película de aparência esverdeada. A reflexão interna é de 18%, enquanto a externa é de 21%. O coeficiente de ganho de Calor Solar é de 0,25. Esses fatores resultam em: Redução do consumo de energia com relação à iluminação; Redução da demanda de energia para aquecimento e refrigeração; Redução das horas de desconforto causado pelo ofuscamento.
Fatores de Sucesso
Sociais
Ambientais
Econômicos
Fatores de Fracasso
Os vidros low-e não podem ficar expostos às ações de intempéries e de agentes químicos, pois podem se deteriorar com o passar do tempo. O alto preço ainda inviabiliza o investimento inicial, contudo, a taxa de retorno do investimento, principalmente em edifícios de escritório é aproximadamente de 5 anos.
Fatores de Risco
A solução pode ser utilizada em fachadas de edifícios para melhorar o conforto ambiental e a eficiência energética do projeto. “Dependendo da posição em que a superfície low-e é aplicada, o vidro pode reduzir o ganho de calor solar em climas muito quentes ou manter os ambientes internos aquecidos em climas muito frios”, explica Fernando Westphal, doutor em engenharia civil e pesquisador do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Assim, o posicionamento inadequado do produto pode levar a um desempenho contrário ao esperado. (AECWEB, 2019)
Lições aprendidas
Considerando apenas a economia de energia em climatização ao longo dos anos e sem levar em conta os sucessivos aumentos recentes nas tarifas de energia elétrica, o retorno do investimento em vidros low-e já se paga em menos de 5 anos. (AECWEB, 2019) Deve-se tomar cuidado com a aplicação da película low-e para alcançar o efeito térmico e desempenho desejado. Quanto à forma, o vidro low-e pode ser recortado, curvado, insulado (tornado duplo com duas lâminas de low-e) e furado. Praticamente todos podem ser beneficiados em todos os processos: laminação, tempera, tratamento térmico, insulamento e serigrafia. Neste último, as peças de low-e podem ser serigrafadas por meio de tampografia, rolo, jato de tinta ou mesmo silk-screen. (Revista Vidro Impresso, 2015)
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