Hoje, 31 de outubro, celebramos o Dia Mundial das Cidades, uma data que nos convida a refletir sobre o futuro urbano. Dados do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) preveem que até 2030, 60% da população global viverá em áreas urbanas, e que em 2050 essa porcentagem pode chegar a 70%. Por isso, abordar os desafios que vêm com essa transformação, como a pobreza, a desigualdade e a degradação ambiental é urgente. 

Neste ano, somos incentivados a pensar na importância da participação ativa da juventude nesse processo. O tema “Juventude, agentes de mudança: catalisando a ação local para sustentabilidade urbana” destaca o papel fundamental dos jovens na construção de cidades mais sustentáveis. A ONU enfatiza que a inclusão da juventude nas decisões urbanas é essencial para o desenvolvimento sustentável.

Nesse contexto, o Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis (OICS), uma iniciativa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), se alinha com essa proposta, ao trabalhar para promover a sustentabilidade urbana no Brasil através de tecnologias inovadoras e do planejamento urbano integrado. Ao mapear soluções sustentáveis para desafios urbanos em áreas como água, energia, mobilidade e resíduos sólidos, o OICS fornece informações para apoiar gestores públicos na formulação de políticas mais eficazes e contextualizadas.

Através de uma plataforma colaborativa, o OICS articula a interação entre gestores públicos, sociedade civil, empresas e academia, permitindo que as vozes dos jovens sejam ouvidas e integradas no desenvolvimento urbano. Ao oferecer um banco de soluções e um sistema de informações geográficas, o projeto facilita a tomada de decisões informadas e embasadas em dados, ajudando as cidades brasileiras a avançarem rumo a um futuro sustentável.

Assim, neste Dia Mundial das Cidades, reforçamos a importância da colaboração entre diferentes setores e a participação ativa da juventude. Com essa integração, é possível cocriar alternativas que transformem nossas cidades em espaços mais justos, inclusivos e sustentáveis.