Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
Sequestra carbono no processo, e possibilita capturar as emissões de metano dos biodigestores para gerar como energia ou gás para cozinha
Estações Ecológicas de Tratamento de Esgoto (EETE) se caracterizam por empregar soluções baseadas na natureza que são multifuncionais. Na configuração típica, inicialmente o esgoto coletado pela rede sanitária (incluindo efluentes industriais) é conduzido para a EETE, passando por diferentes sistemas de tratamento biológico, que podem ser anaeróbios (biodigestores) ou não. Também passam por filtragem para remoção de patógenos, que podem ocorrer por meio de filtros ultravioleta ou lagoas de oxigenação, onde as bactérias que estão no esgoto e que vão ser degradadas pela radiação solar e os sólidos irão decantar. Na fase final, a solução utiliza lagoas filtrantes, com plantas macrófitas, que funcionam como alagados naturais para o polimento final antes do lançamento do efluente nos corpos d’água. Fundamentalmente, a solução objetiva ao tratamento de efluentes que poderiam ser despejados no meio ambiente. Contudo, a remoção do nitrogênio e do fósforo também leva a que a vegetação cresça rapidamente, assim promovendo o sequestro de carbono. Como esta precisa ser diariamente cortada, também pode se tornar insumo para artesanato ou ser compostada para se transformar em adubo. Ainda, EETE que utilizam biodigestores têm o potencial de gerar energia capturando o metano que é evaporado, assim contribuindo para reduzir emissões de gases de efeito estufa e atendendo à demanda energética industrial ou residencial (gás de cozinha).
O Problema
O saneamento no Brasil é um dos maiores problemas para a qualidade das águas dos rios e do mar, impactando a saúde das pessoas. Muitas vezes os efluentes são despejados em sistemas aquáticos de forma bruta, sem atender aos padrões definidos pela legislação ambiental vigente. O tratamento convencional destes efluentes, em estações de tratamento, requer altos investimentos e custos de operação, além de demandarem extensas redes de infraestrutura coletora, que muitas vezes são inexistentes. Vale destacar que vazamentos são comuns no percurso dos dutos coletores, uma vez que são muito distantes da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Para sua efetividade é necessário monitoramento para verificar se há ligações clandestinas nas redes de águas pluviais, o que incorre em custos permanentes. Além disso, as ETE convencionais consomem muita energia e emitem muito carbono na atmosfera por conta do excedente de águas que recebem do sistema misto de esgoto e águas pluviais, que precisam ser tratados mecânica e quimicamente, o que é evitado no sistema ecológico.
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