Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
Haverá recuperação do solo e plantio de alimentos, tais como legumes e verduras, raízes, frutas, entre outros cultivos orgânicos, os quais são favoráveis à mitigar as mudanças climáticas, mediante a redução da emissão de GEE, a partir da adoção de práticas culturais, tais como a assimilação de biomassa no solo, a manutenção da cobertura vegetal e de uma microbiota diversificada capaz de estabilizar a matéria orgânica no solo e da menor utilização de fertilizantes e defensivos agrícolas.
Hortas comunitárias urbanas, solução a qual vem sendo crescentemente disseminada no Brasil e no mundo, objetivam a produção de alimentos para consumo próprio ou para ser disponibilizada em comércio local. As iniciativas têm a característica de aproveitar potencialidades urbanas locais como o aproveitamento de espaços desocupados, como terrenos e vias de acesso, ou mesmo em áreas degradadas, para a construção das hortas e comercialização mais eficiente da produção. Com isso, essas iniciativas contribuem para o movimento de pessoas que buscam melhor qualidade de vida, por meio do consumo de alimentos frescos e potencialmente orgânicos. Além disso, existe um incentivo aos pequenos produtores, gerando renda e empregos, assim como ocorre a valorização da cultura local. As hortas comunitárias podem ainda incentivar as pessoas da comunidade local no engajamento de atividades correlacionadas, como a valorização de jardins, áreas verdes e de lazer. A mitigação de emissões de gases de efeito estufa ocorre mediante a captura de carbono pela biomassa no solo, assim como menor utilização de insumo agrícolas, relativamente ao cultivo tradicional, tais como fertilizantes e defensivos. Finalmente, há aumento da resiliência das cidades a eventos climáticos extremos, tendo em vista os cobenefícios sobre a qualidade do ar, umidade e cobertura do solo.
O Problema
O ambiente urbano sofre cada vez mais com fenômenos climáticos adversos como ilhas de calor e poluição. A população residente nesse ambiente ainda pode sofrer de problemas de saúde associados à exposição desses fenômenos. As atividades tradicionais do meio urbano possuem capacidade limitada de mitigar esses efeitos adversos. Mais do que isso, com o processo de crescimento urbano desordenado diversas cidades trazem bairros carentes de infraestrutura, serviços e espaços públicos adequados. Terrenos baldios, sem uso definido acabam gerando insegurança e favorecendo a ocorrência de atividades ilícitas. A agricultura urbana representa uma possibilidade de transformação desses espaços em áreas que favoreçam a atividade econômica local.
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