Artigo Estudos de Caso

Caminho Escolar de Paraisópolis

Metodologia

Mobilidade

Implementação de grupos de caminhada utilitária para escola

Brasil

São Paulo(SP)

O projeto Caminho Escolar de Paraisópolis é uma iniciativa implantada na favela de Paraisópolis, em São Paulo, com o objetivo de tornar as áreas escolares dessa região mais seguras para o deslocamento dos estudantes entre o colégio e sua residência. Entre as metas específicas da iniciativa, estavam o incentivo à autonomia do estudante no seu caminho entre a casa e a escola, garantindo o direito das crianças à cidade; a promoção de uma atitude positiva e de respeito pelo espaço público como um espaço de aprendizagem; a conscientização da comunidade de Paraisópolis sobre a necessidade de gerar e manter condições que garantam a segurança e a convivência social no trajeto da comunidade escolar; o desenvolvimento de novas experiências educativas relacionadas ao uso e à manutenção dos espaços públicos, tanto dentro das salas de aula, como no entorno da escola; e a melhoria das condições de infraestrutura urbana e de trânsito nos trajetos mais utilizados pela comunidade escolar.

Custo para Implementação

Informação não disponível

O projeto é considerado de baixo orçamento e não contou com vultosos investimentos - exceto nas obras de reurbanização da rota dos estudantes, que contou com o suporte da Secretaria Municipal de Habitação de SP dentro de um contexto de obras que já estavam previstas para realização no período em que o projeto foi executado.

Desafios

  • Ao implementar e incentivar rotas seguras no caminho de crianças e adolescente para a escola.

Contexto

Paraisópolis é considerado um assentamento informal localizado numa das áreas mais nobres da cidade de São Paulo. Possui 43 mil habitantes, de acordo com o censo demográfico de 2010. A região é muito heterogênea, e contempla vários tipos de uso do solo e padrões de construção. Por sua condição de vulnerabilidade social, o deslocamento de crianças, mulheres, idosos etc. é comprometido por conta de episódios de violência, sem mencionar a precariedade dos serviços oferecidos e a ausência de um respaldo público por parte do Estado que garanta o ir-e-vir desse público-alvo.