Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
A degradação dos alimentos emitem óxido nitroso e metano, conservando corretamente os alimentos evita a sua degradação e desperdício e, com isso, a emissão dos GEE.
A conservação é o processo de preservação e/ou a manutenção de suas propriedades nutricionais dos alimentos, evitando a oxidação, a fermentação, a degradação e a decomposição. Em geral, objetiva-se evitar o desperdício alimentar, assim reduzindo a geração de resíduos que seriam destinados a aterros e lixões. Existem diferentes métodos e técnicas industriais que podem ser empregadas para a conservação dos alimentos: i) baixa temperatura, em que o frio pode adia ou dificulta a proliferação dos micro-organismos; ii) branqueamento pelo processo de choque térmico; iii) pasteurização, no qual o tratamento térmico provoca a alteração química no alimento; iv) apertização e esterilização, processos nos quais os alimentos são selados a vácuo e aquecidos a alta temperatura; v) desidratação por secagem, osmose, aquecimento ou liofilização; vi) salga, em que o sal é adicionado no alimento para retirar a água; vii) defumação, processo complementar após a salga; entre outros. Em geral, todos estes processos apresentam penalidade energética, ou seja, aumentam o consumo de energia com vistas ao objetivo de maior conservação dos alimentos. Contudo, cumpre ressaltar que também reduzem a disposição de resíduos e a emissão de CO2 pelo processo de decomposição dos alimentos. Ademais, evitam o desmatamento de áreas destinadas à produção agrícola, assim como contribuem para aumentar o vida útil do produto, além de resolver questões de saúde envolvendo a desnutrição e a má alimentação, ou mesmo tornar o alimento acessível.
O Problema
Segundo a FAO (2017), o Brasil perde 1,3 bilhão de toneladas de comida por ano, por desperdício ou por perda ao longo da cadeia produtiva, representando 30% de toda a comida produzida mundialmente, 46% da quantidade de comida vai para o lixo, por outro lado, 5,2 milhões de pessoas passam fome no Brasil e no mundo 821 milhões de pessoas (2017). Esse desperdício termina nos aterros ou lixões a céu aberto. A fome aumentou no Brasil, segundo a FAO, no período de 2017-2019 a segurança alimentar – capacidade de acesso a alimentos seguros, nutritivos e suficiente durante o ano - chegou a 43,1 milhões de pessoas, um crescimento de 20,6% em comparação ao período de 2014-2016, atingindo principalmente a população de baixa renda. O combate a fome nos últimos 20 anos, deve resultados, a taxa de pessoas subnutridas é menor que 2,5% da população. O desperdício e a falta de distribuição adequada são os principais fatores para o desequilíbrio entre as pessoas com fome e o alimento jogado fora.
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