Veículos autônomos ou veículos não tripulados são aqueles conduzidos por sistemas de softwares e computadores integrados a diversos sensores capazes de identificar todo o entorno do veículo (360˚) e movê-lo em qualquer espaço com segurança. Os níveis de autonomia dos veículos podem variar, desde o uso da tecnologia de direção assistida até totalmente autônoma. O transporte coletivo autônomo engloba tecnologias com veículos similares à ônibus, microônibus, vans ou qualquer outra variação similar, já que o sistema autônomo também permite uma nova organização do espaço viário e, assim, novos tipos de soluções de veículos. Os benefícios que essas novas tecnologias podem proporcionar são múltiplos, a começar pelo elevado nível de segurança devido à sua capacidade computacional trabalhando em conjunto com sensores instalados. Com isso, esses tipos de veículos são capazes de prever e impedir acidentes com maior eficiência que humanos. Além disso, são capazes de calcular trajetos com maior eficiência energética e de tempo, proporcionando não só uma redução no tempo de viagem do passageiro, como também contribuindo para a redução do tráfego intenso. Dessa forma, uma condução calculada por algoritmos tende à redução do uso de energia e na redução da emissão de gases efeito estufa e de poluentes locais, impactando diretamente na melhoria da qualidade de vida da população. Outro fator positivo, é que com a melhoria dos serviços de transporte coletivo, existe uma tendência de maior uso dele, reduzindo o uso de veículos particulares nas vias. Adicionalmente, veículos totalmente autônomos podem rodar 24h por dia, já que não dependem da intervenção humana, o que gera redução de custos. Por fim, apesar do seu alto custo, a adoção desse tipo de tecnologia está crescendo, o que deve proporcionar uma redução de seus custos. De toda forma, ao se analisar sua viabilidade, deve se contabilizar os diversos benefícios e externalidades positivas. Sua implementação pode ser viabilizada em um menor espaço de tempo se forem concedidos incentivos por parte dos estados e governos, junto com uma infraestrutura compatível com a tecnologia. Como por exemplo, manutenção adequada das vias, infraestrutura de recarga de veículos e de uso de dados.