Estudos
Eletroposto Celesc
Mobilidade
Eletropostos de recarga de veículos elétricos
Brasil
Santa Catarina(SC)
Resultados e Impactos
O projeto ainda se encontra em desenvolvimento e expansão. No entanto, para o resultado parcial da iniciativa, pode ser considerado a instalação dos postos de recarga modelos, os quais estão associados à planta de geração fotovoltaica e um sistema de armazenamento.
Fatores de Sucesso
Sociais
Ambientais
Econômicos
Fatores de Fracasso
Como o projeto ainda está sendo desenvolvido, não há fatores de fracasso e nem ações que devem ser evitadas baseado no estudo de caso.
Fatores de Risco
Um possível fator de risco para o projeto é que, no Brasil, as frotas ainda são fortemente compostas por veículos de combustão interna. Não há previsão, como em alguns países da Europa, de substituição total da frota por veículos elétricos. Assim, um possível fator de risco é que os eletropostos e toda a estrutura criados neste projeto acabem sendo subutilizados.
Lições aprendidas
Para a instalação de uma estação de recarga é necessário um circuito elétrico dedicado, protegido por disjuntor e interruptor diferencial residual. A instalação de dispositivos de proteção contra surtos (DPS) no circuito, apesar de não ser obrigatória, é recomendada. No que se refere às baterias, no arranjo proposto para um dos eletropostos no projeto (estação de recarga integrada com armazenamento estacionário), as compostas por íons de lítio se apresentam atualmente como a melhor opção, pelo fato de possuírem um grande ciclo de vida e uma elevada densidade de energia, possibilitando a implementação de sistemas de armazenamento com grande capacidade e volume reduzido. As Smart Grids (redes inteligentes), que tem se tornado comuns ao redor do mundo e já estão em teste em algumas cidades do Brasil, fazem uso de um medidor inteligente. Esse medidor registra o consumo de energia elétrica e envia os dados diretamente para a concessionária através de uma infraestrutura de comunicação. A mesma infraestrutura de comunicação pode ser utilizada para que a concessionária envie dados para os consumidores. Esses dados podem conter informações úteis para o usuário, como, por exemplo, o gasto corrente de energia. O sistema de carregamento dos veículos elétricos poderia fazer uso desse mecanismo de comunicação para que a concessionária pudesse gerenciar a carga do grid. O conceito smart charging (ou carregamento inteligente) permite o gerenciamento da demanda de energia dos veículos elétricos por parte das concessionárias. Para os consumidores também seria interessante, já que eles não precisariam controlar diretamente a recarga do veículo. O conceito conhecido como V2G (Vehicle to Grid) pode ser uma alternativa para concessionárias trazerem mais estabilidade à rede de energia, pois os veículos elétricos podem ser entendidos como um enorme banco de baterias para armazenamento de energia solar e eólica, sendo carregados em períodos de baixa demanda e, posteriormente, revender a energia para a rede elétrica em períodos de pico de demanda. Para os usuários, isso representaria uma oportunidade de redução ainda maior do custo de reabastecimento dos veículos elétricos.
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