Artigo Estudos de Caso

Resultados e Impactos

A via agora eletrificada está dividida em seções de 50 metros, sendo que cada seção é ativada e desativada mediante a circulação dos automóveis elétricos. Assim, é possível calcular o consumo de energia por condutor e os custos da eletricidade consumida. O processo de carregamento é feito com um braço móvel preso à base inferior dos veículos. Hans Säll, diretor executivo do consórcio eRoadArlanda, ressaltou que a Suécia tem cerca de 500 mil km de estrada, dos quais 20 mil são autoestradas. Para o responsável, a autonomia atual dos veículos elétricos é suficiente para se eletrificarem somente 5 mil destes 20 mil km, uma vez que a distância entre estas vias não ultrapassa os 45 km – o suficiente para um automóvel elétrico circular sem carregamento contínuo. Quanto ao custo, estima-se que cada quilómetro eletrificado de estrada possa custar um milhão de euros. Ademais, destaca-se que o transporte rodoviário eletrificado reduz as emissões fósseis em 80 a 90% e é um método inteligente e barato de combinar as vantagens do sistema ferroviário com a flexibilidade dos caminhões. Para a comunidade em geral, os custos operacionais serão mínimos, devido a reduções significativas no consumo de energia decorrentes do uso de motores elétricos eficientes. A eletricidade também é uma fonte de energia mais limpa, mais silenciosa e menos dispendiosa, comparada ao diesel. Fazendo uma projeção da proposta numa maior abrangência, para distâncias muito longas, a eletricidade é superior aos sistemas atuais com veículos de combustão interna. Se o sistema fosse implementado na Europa, seria possível dirigir do Cabo Norte, no norte da Noruega, até Málaga, no sul da Espanha, sem parar para reabastecer.

Fatores de Sucesso

Sociais

Ambientais

Econômicos

Fatores de Fracasso

Não há registro.

Fatores de Risco

Ainda não mapeados.

Lições aprendidas

Este projeto enfrenta os desafios da curta distância de um veículo elétrico ao combinar a energia da bateria, com alimentação direta de energia enquanto está em movimento. Propõe que nas estradas secundárias os veículos funcionem com baterias, enquanto nas estradas principais, as baterias sejam recarregadas continuamente, ou seja, 2 a 4% da rede rodoviária precisam ser eletrificadas.